Promotores de Tóquio obtiveram novo mandado de prisão contra o ex-presidente do Conselho de Administração da Nissan Motor, Carlos Ghosn, por suspeita de violação da lei de controle de imigração.
Os promotores dizem que Ghosn deixou ilegalmente o Japão em um jato particular, na noite de 29 de dezembro, sem passar pelos procedimentos de saída do país.
O ex-executivo da indústria automobilística estava solto sob fiança, após ter sido denunciado por suspeita de irregularidades financeiras. Ele foi proibido de viajar para o exterior como condição para a concessão da fiança. Os promotores também obtiveram mandados contra mais três pessoas, incluindo um homem que acredita-se ser um ex-membro das forças especiais dos Estados Unidos, sob suspeita de terem ajudado Ghosn a fugir.
Fontes afirmam que Ghosn se encontrou com os três em um hotel em Tóquio no dia 29 de dezembro, antes de viajar para Osaka de trem-bala. Dois dos homens o teriam acompanhado. Acredita-se que eles ajudaram Ghosn a embarcar no jato, escondendo-o em uma grande caixa para transporte de equipamentos musicais.
*Emissora pública de televisão do Japão