Petistas criticaram ontem a decisão do juiz Sergio Moro de aceitar o convite para assumir o Ministério da Justiça na gestão de Jair Bolsonaro (PSL).
Tanto a direção do Partido dos Trabalhadores quanto lideranças da sigla reiteraram que o magistrado atuou de forma parcial durante a Operação Lava Jato. Membros pediram a libertação do ex-presidente Lula (PT), condenado pelo juiz em julho de 2017.
O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o petista nos processos da Lava Jato em Curitiba, disse que a confirmação de Moro como ministro é prova de que Lula foi preso “com o claro objetivo de interditá-lo politicamente”.
“Moro sempre foi um juiz parcial, sempre agiu com intenções políticas, e isso fica evidenciado aos olhos do Brasil e do mundo, quando ele assume um cargo no governo que ajudou a eleger com suas decisões contra Lula”, disse a sigla, por meio de nota.
O texto fala que o magistrado alimentou uma campanha de difamação contra o PT. Já Fernando Haddad afirmou apenas que “o significado da indicação de Sergio Moro para ministro da Justiça só será compreendido pela mídia e fóruns internacionais”.