Ele afirmou que o uso dos fármacos do “kit Covid” é tema do passado e que o governo prioriza a campanha de vacinação
Em almoço fora da agenda com representantes das operadoras de planos de saúde, Queiroga também criticou a vacina chinesa CoronaVac, distribuída no Brasil pelo Instituto Butantan, laboratório ligado ao governo paulista.
O encontro ocorreu na quarta-feira (13), no restaurante Fasano, em São Paulo, no momento em que Queiroga enfrenta crises no cargo e faz agrados ao presidente para não ser demitido.
O ministro pediu aos empresários apoio a Bolsonaro e negou ter intenção de disputar as eleições de 2022. Procurada, a Saúde não se manifestou sobre as falas de Queiroga no almoço.
Ao citar a Prevent Senior, Queiroga disse que as suspeitas de promoção de tratamento ineficaz devem ser investigadas, mas ponderou que hospitais de excelência recorreram a medicamentos como a hidroxicloroquina no começo da pandemia por falta de dados sobre a Covid-19.
Ele afirmou que o uso dos fármacos do “kit Covid” é tema do passado e que o governo prioriza a campanha de vacinação.
O uso de medicamentos ineficazes, porém, ainda é pilar do discurso de Bolsonaro sobre a pandemia.
No almoço, o ministro elogiou o fato de a Prevent Senior ter ocupado uma lacuna no mercado ao disponibilizar planos mais baratos para idosos. A operadora entrou na mira da CPI após receber dossiê assinado por médicos que apontavam supostas falhas graves no atendimento. Segundo o documento, os hospitais da rede eram usados como laboratórios para estudos com o “kit Covid” e ocultvam mortes pela doença.