O diretor do Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF, na sigla em inglês) Kirill Dmitriev espera que o registro da vacina russa contra a Covid-19 – chamada “Sputnik V”, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya e em fase 3 de ensaios clínicos – seja apresentado em dezembro no Brasil.
A vacina russa deve ser produzida no País em parceria com a farmacêutica União Química. O governo da Bahia já realizou a compra de 50 milhões de doses, a serem entregues diretamente do instituto russo.
O governo do Paraná também firmou acordo para produção da vacina, que inclui transferência de tecnologia. Ainda não há informações se o governo federal irá firmar um acordo com a Rússia para disponibilizar a vacina no SUS.
Além do Brasil, a Rússia pretende firmar acordos com outros países na América Latina para produzir doses da Sputnik V, dentre eles a Argentina, o Uruguai, Peru e México.
Dmitriev divulgou ainda informações inéditas sobre o total de doses a serem produzidas até o final do ano. O RDIF espera produzir 1,2 bilhão de doses, sendo 230 milhões somente para a América Latina.
Se o cronograma correr como o esperado, a partir de janeiro devem ser enviadas as primeiras remessas de vacinas para os países na América Latina.