O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta segunda-feira (21) que estão sendo adquiridas 100 milhões de seringas e agulhas para aplicação da vacina contra coronavírus durante a campanha prevista para começar em 25 de janeiro.
Segundo o governo, a Secretaria de Estado da Saúde dividiu as compras em 27 pregões, realizados entre 18 e 23 de dezembro. Cada pregão prevê a aquisição de 2 milhões de unidades de seringas de 1 e de 3 ml e três tipos de agulhas.
“Estamos ampliando o estoque para termos certeza e convicção de que nenhum insumo faltará ao Estado de São Paulo, para atender a população na vacinação que começa no dia 25 de janeiro. Todos os insumos serão distribuídos nos 645 municípios do Estado”, disse Doria.
Embora o governo mantenha para dia 25 o início da imunização no Estado, ainda não há nenhuma vacina aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para aplicação na população.
Os primeiros pregões para comprar de seringas e agulhas foram abertos na última sexta-feira (18) e a Secretaria de Saúde já garantiu a aquisição de 2 milhões de itens dos insumos.
Nesta segunda, tiveram sequência as compras e as empresas interessadas podem acessar o site da Bolsa Eletrônica de Compras de SP (www.bec.sp.gov.br).
A estratégia fracionada tem o objetivo de garantir estoques para aplicação de vacinas na população, de acordo com o cronograma e públicos prioritários previstos pelo Plano Estadual de Imunização de São Paulo.
As empresas vencedoras poderão entregar os insumos até julho, de acordo com a definição de cada um dos pregões.
O governo de São Paulo já havia adquirido, neste segundo semestre de 2020, outras 21 milhões de seringas e agulhas para as vacinações de rotina do ano, contando com uma reserva estratégica de 11 milhões para a imunização do novo coronavírus.
“Estamos preparados para a vacinação contra Covid-19, com definição de grupos prioritários e faseamento. Nosso programa de imunização tem expertise de mais de cinco décadas, foi pioneiro no Brasil, prezando sempre pela proteção e segurança da população e seguindo protocolos de saúde nacionais e internacionais”, destacou Jean Gorinchteyn, Secretário de Estado da Saúde.
Na primeira fase da vacinação está prevista a imunização de 9 milhões de pessoas dos grupos prioritários: profissionais de saúde, idosos, moradores de casas asilares, indígenas e quilombolas. | DA REDAÇÃO