sábado, 20 abril 2024

Suspeito de matar ex-jogador do São Paulo se entrega

A Polícia Civil do Paraná acredita que o suspeito de matar o jogador de futebol Daniel Correa Freitas, 24 anos, agiu “de forma insidiosa, cruel e desnecessária” após “um desentendimento de final de festa”, disse ontem o delegado Amadeu Trevisan, responsável pela investigação.

Edson Brittes Júnior, 36 anos, a mulher dele, Cristiana Brittes, a a filha do casal, de 18 anos, foram detidos ao se apresentarem ontem de manhã. Brittes confessou o crime, segundo o advogado dele, Claudio Dalledone Junior.
As prisões são provisórias e valem por 30 dias.

A Polícia acredita que, além de Brittes, pelo menos mais três pessoas participaram do assassinato de Daniel, e que a mulher e a filha do suspeito foram detidas porque elas “estiveram o tempo todo no palco do crime”, nas palavras de Trevisan. “Algum tipo de auxílio elas devem ter dado.”

“Vamos provar que ele [Brittes] matou e fez isso de forma insidiosa, cruel e desnecessária. Com a participação de mais alguém. Quando vimos o corpo, vimos que se tratava de crime de conotação sexual, e o autor não fez aquilo sozinho”, afirmou Trevisan.
Em entrevista, o delegado disse que Daniel chegou a Curitiba na última sexta-feira para a festa de aniversário da filha de Brittes, numa casa noturna de música sertaneja. Para a Polícia, eles eram amigos -o jogador teria participado no ano passado da festa que comemorou os 17 anos dela.

A defesa de Brittes alega que Cristiana teria sido estuprada pelo jogador, e que o marido dela agiu para defendê-la. “Vamos apurar”, disse o delegado.

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