A defesa de Ribeiro disse, por meio de nota, que o caso foi um “incidente passado” e que não afetou ninguém
Após o disparo de arma de fogo efetuado ontem pelo ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, no aeroporto de Brasília, a defesa de Ribeiro disse, por meio de nota, que o caso foi um “incidente passado” e ocorreu devido a um “um cuidado excessivo”. O disparo foi feito enquanto ele fazia check-in no balcão de uma companhia aérea.
“A arma já foi devolvida pelo delegado da Polícia Federal ao ex-ministro Milton Ribeiro porque prevaleceu o entendimento de que tudo não passou de um acidente provocado por um cuidado excessivo de não tirar a arma de dentro do bolso em público, a fim de não expor nem constranger as pessoas presentes —e também devido ao zelo de não circular com sua arma carregada. Trata-se de um incidente passado, que não afetou ninguém e que ocorreu enquanto ele deixava seu apartamento funcional, em Brasília, durante processo de mudança para São Paulo”, informou.
Mais cedo, em seu depoimento, Ribeiro atrelou o disparo acidental de seu revólver a uma tentativa de tirar suas munições sem expor a arma publicamente.
À PF, Ribeiro afirmou que abriu sua pasta de documentos para pegar sua arma e separá-la do carregador.
“O declarante com medo de expor sua arma de fogo publicamente no balcão, tentou desmuniciá-la dentro da pasta, ocasião em que ocorreu o disparo acidental”, diz trecho do depoimento.