O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu reforçar no segundo turno as ações de enfrentamento às fake news, notícias falsas disseminadas pela internet, e passará a ter três servidores da área técnica dentro do centro integrado que monitora a segurança das eleições, localizado em Brasília.
O objetivo é que os técnicos do TSE no CICCN (Centro Integrado de Comando e Controle Nacional) ajudem a Polícia Federal a identificar com maior rapidez informações falsas e permitam que o tribunal as desminta publicamente com celeridade.
O foco será nas fake news que têm potencial de abalar o pleito institucionalmente, como as que falam de fraudes nas urnas.
A eventual remoção das fake news da internet continuará dependendo de processos judiciais que precisam seguir seus trâmites -e, por isso, podem levar dias-, mas a expectativa é de encurtar o caminho.
Hoje, às 15h, representantes do TSE, do Ministério Público Eleitoral e de outros órgãos que compõem o conselho consultivo sobre fake news deverão participar de uma videoconferência com executivos do WhatsApp que estão nos Estados Unidos.
O aplicativo de mensagens instantâneas foi identificado pelo conselho, no primeiro turno das eleições, como um dos principais meios de transmissão de fake news, mas o TSE tem afirmado que há dificuldades para tomar providências por causa de limitações técnicas -sobretudo impossibilidade de identificar de onde primeiro partiu a informação falsa.