O grupo de escoteiros Nambikwara realiza atividades no município de Americana há 40 anos. O grupo conta com 75 membros ativos, entre crianças, jovens e os chefes, que são adultos voluntários. A sede do grupo está localizada no Bosque das Nascentes, no bairro Antônio Zanaga, e as atividades acontecem sempre aos sábados, das 14h às 17h. A diretora-presidente do Nambikwara, Ana Lúcia Branco, explicou como as atividades funcionam.
“O Nambikwara recebe os jovens de 6 anos e meio até 21 anos e, depois dos 21, são as chefias. O lobinho, que é o ramo dos pequeninos, vai dos 6 anos e meio até 10 anos e meio. Depois, vem o escoteiro: até os 16 anos e meio. O sênior até os 18 e os pioneiros dos 18 anos aos 21 anos. Os escoteiros têm uma progressão: o aprender fazendo. Cada especialidade que precisa ser dominada para ganhar um distintivo está incluída no método escoteiro para alcançar uma determinada progressão. Tem culinária, confeitaria, cultura e engenharia. Tudo isso tem como objetivo preparar os jovens para lidar com a comunidade e ter uma visão mais solidária do próximo”, detalhou.
“Premiação na Câmara Municipal de Americana” O Juiz Federal do Trabalho de Americana, Dr. Marcelo Luís de Souza Ferreira, e sua esposa, Carol Castro, participam do Grupo Escoteiro Nambikwara há 11 anos, desde quando sua filha Amanda de Castro Ferreira, na época com 7 anos, começou no ramo “lobinho”.
“O movimento escoteiro é de extrema importância na formação dos jovens e tem sido um movimento de apoio à sociedade na construção de uma sociedade mais justa, mais equânime e mais solidária há mais de um século, começando no século passado na Inglaterra e se espalhando pelo mundo inteiro. É um movimento reconhecido no nosso país como de utilidade pública. Ter alguns grupos escoteiros em Americana, como nós temos, é um privilégio”, comentou o juiz.
Amanda, com 18 anos, recebeu na noite da última sexta-feira (11), na Câmara Municipal de Americana, o distintivo especial de grau máximo do ramo sênior: “Escoteiro da Pátria”, junto com sua amiga Ana Luiza Bars, também de 18 anos.
“É gratificante porque entramos desde pequeninas. Então, víamos os mais velhos recebendo e agora somos nós. Agora somos pioneiras, que é a última etapa. Acabamos de passar”, disse Amanda. Ana Luiza comentou que depois de tanto tempo, é gratificante ver tudo pelo que passaram juntas para conquistar o distintivo e agradece às pessoas que as ajudaram no processo.”