A Secretaria de Saúde Santa Bárbara d’Oeste, segue com ações ininterruptas de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre amarela urbana, chikungunya e zika vírus, desta forma, vai promover a 7ª Campanha Regional
No dia 24 de fevereiro ocorrerá o “Dia D – Mutirão de combate ao Aedes”, um evento de mobilização contra o vetor das doenças. Em Santa Bárbara, a iniciativa ocorrerá das 8h30 às 12 horas na Praça Central, onde uma estrutura será montada para exposição e orientações sobre o tema.
Ações
Paralelo à Campanha Regional de Combate ao Aedes aegypti, a Divisão de Controle de Vetores, vinculada ao DVZ (Departamento de Vigilância em Zoonoses), continua com ações intensificadas de combate ao mosquito Aedes aegypti em várias regiões do Município.
O trabalho ininterrupto é priorizado em regiões com casos positivos ou com aglomerado de casos suspeitos e, também, em bairros onde o monitoramento entomológico realizado diariamente indica alto índice de circulação de mosquitos, objetivando a remoção de criadouros e orientações à população.
As ações de combate ao mosquito Aedes aegypti em Santa Bárbara d’Oeste seguirão mesmo durante o carnaval. Nos dias 10 (sábado) e 13 (terça-feira) deste mês serão realizadas ações de nebulização costal e visitas casa a casa em algumas áreas.
Nos próximos dias as equipes estarão vistoriando imóveis e realizando bloqueio e controle de criadouros nos bairros: Cruzeiro do Sul, Parque das Nações, Cândido Bertini I e II, Vila Dainese, Jardim Adélia, Santa Rosa I e Turmalinas. Já as ações de nebulização ocorrerão nos bairros Dona Regina e Rochele II. Vale ressaltar que o cronograma de ações pode sofrer alterações, de acordo com a demanda de casos positivos e/ou aglomerado de suspeitos em outras áreas.
A Prefeitura ressalta a importância de receber os agentes de controle de endemias para obter informações importantes sobre medidas simples que podem prevenir doenças graves. Todas as ações são gratuitas e não há cobrança de taxa para nenhum serviço, como nebulização, limpeza de calhas ou de caixas d’água, mediante cobrança de taxas.
Avaliação de Densidade Larvária (ADL)
Durante o mês de janeiro, técnicos da Divisão de Controle de Vetores realizaram a avaliação de densidade larvária, por meio de levantamento em 3.535 imóveis para a identificação do Índice de Breteau (IB) – que avalia a relação entre os criadouros com larvas de Aedes aegypti e os imóveis vistoriados. O resultado da avaliação foi de 0,7.
De acordo com a classificação do Ministério da Saúde, resultado inferior a 1 é considerado satisfatório, entre 1 e 3,9 indica alerta e acima de 3,9 é classificado como risco. As avaliações realizadas em janeiro são aquelas que, em geral, apresentam maior valor.
Em 2023, no mesmo período, o índice registrado foi de 2,8. Já em julho do último ano, o índice foi de 0,2. Estes resultados ilustram a oscilação da infestação do mosquito ao longo do ano, sendo registrados os maiores índices nos meses mais quentes e os menores nos meses mais frios.
Prevenção
Além das ações realizadas pela Prefeitura, é fundamental que o cidadão tenha alguns cuidados para evitar a proliferação do mosquito, sendo dever de todos eliminar os criadouros. Confira algumas medidas:
- Utilizar tampas e telas para vedar baldes e tambores de armazenamento de água;
- Armazenar objetos em local coberto, ou descartar, de forma adequada, o material que não vai mais utilizar. O Município dispõe de Ecopontos e do serviço de coleta de resíduos regular;
- Limpar as calhas e caixas d’água;
- Não armazenar pneus e garrafas em local descoberto;
- Não deixar plantas na água, utilizando sempre vasos com terra;
- Verificar a drenagem dos vasos de planta, para que não acumulem água;
- Não utilizar pratinhos embaixo dos vasos;
- Evitar bromélias, em centros urbanos, pois elas também servem como criadouro de Aedes aegypti;
- Usar telas nas caixas d’água;
- Limpar e fazer o tratamento adequado nas piscinas.
Em caso de sintomas como febre alta, dor de cabeça, dor no fundo dos olhos, manchas vermelhas e dores no corpo, o cidadão deve procurar pela unidade de saúde mais próxima de casa e não se automedicar – já que alguns medicamentos podem agravar o quadro.