sábado, 4 maio 2024

Agente do CDP de Americana é a 2ª vítima de Covid-19 no sistema prisional

Morreu a segunda vítima de Covid-19 no sistema penitenciário da região. Trata-se do policial penal Vanderlei de Almeida, de 55 anos, que atuava no CDP (Centro de Detenção Provisória) de Americana.

Ele faleceu na madrugada desta terça-feira (23), após 15 dias internado em estado grave no Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi.

A informação é do Sifuspesp (Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo) e da SAP (Secretaria de Administração Penitenciária).

Segundo a pasta estadual, a unidade ainda aguarda o exame PCR para confirmar a doença. Segundo o sindicato, o teste rápido deu positivo para Covid.

“Ele trabalhava no Centro de Detenção Provisória de Americana e estava internado em um hospital da região desde 8 de junho, onde também tratava outras comorbidades. O funcionário era muito querido por todos da unidade. A Pasta se solidariza com a dor dos familiares, a quem está prestando toda a assistência necessária”, informa a nota da SAP.

Segundo o Sifuspesp, o agente apresentou melhora no último sábado (20), mas no domingo (21) seu quadro se agravou e evoluiu para óbito. O contágio foi confirmado por realização de teste rápido.

Casado e com uma filha, Almeida era fisiculturista e residia em Americana. O Sindicato informou que ele foi o 18º servidor penitenciário do Estado de São Paulo a perder a vida devido à Covid-19.

“A direção do Sifuspesp expressa seu pesar e presta condolências aos familiares, amigos e parentes do policial penal, e coloca o sindicato à disposição da família para o que for necessário neste momento”, trouxe a nota do Sindicato.

A primeira morte de funcionário do sistema penal da região foi do agente de segurança penitenciária Osmar Donizete Zenerato, 59, que atuava na Penitenciária 3 de Hortolândia. Ele morreu na manhã de sábado (20), em Campinas.

O sindicato informou que há ainda outros 246 trabalhadores e trabalhadoras penitenciários infectados por coronavírus e 78 casos suspeitos no Estado, segundo levantamento realizado desde março, com base na apuração de denúncias e informações enviadas pela categoria.

Na população carcerária, são 983 confirmados até o momento, com 15 mortes e outros 80 casos suspeitos de acordo com mapeamento do Depen (Departamento Penitenciário Nacional).

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