terça-feira, 1 julho 2025

Alerta sobre a Dengue em Piracicaba

 Levantamento identifica aumento da quantidade de larva do mosquito Aedes Aegypti

(Foto: Reprodução)

A cidade de Piracicaba teve aumento na quantidade de larvas do mosquito Aedes Aegypti, é o que aponta o levantamento do índice de Breteau (IB). Três regiões de Piracicaba apontam situação de alertam, mas segundo a prefeitura, a média geral da cidade está controlada.

O índice é um valor numérico que define a quantidade de larvas do Aedes Aegypti encontrada em residências, e serve como base para medir o nível de infestação do mosquito.

O Ministério da Saúde define valores acima de 1 como situação de “alerta” para ocorrência de casos de dengue, Zika e Chikungunya.

No geral, a cidade registrou índice de 0,86, que pelos padrões do Ministério da Saúde é controlado. No entanto, norte, sul e leste, apresentaram índices de um ou mais.
Veja abaixo os índices de cada região:

Centro: 0,2
Região oeste: 0,9
Região norte: 1,0
Região sul: 1,1
Região leste: 1,1

“É por meio destes dados que definimos as ações de bloqueio da doença, bem como onde levar por mais vezes as ações de combate ao mosquito Aedes como o arrastão e mutirão da dengue, limpeza nos cemitérios, entrada forçada nas residências em situação de abandono, entre outras”, afirmou Sebastião Campos Amaral, coordenador do Programa Municipal de Combate ao Aedes (PMCA).

Segundo a prefeitura, entre os bairros da cidade, os que mais trazem preocupação são: das Ondas, Higienópolis, Jardim Santa Rita, Algodoal, Jardim Oriente, São Jorge, Vila Monteiro, Santa Teresinha e Jardim Monumento.

De acordo com o banco de dados da Vigilância Epidemiológica, de janeiro até 11 de outubro de 2022 foram 7.788 notificações de dengue, com 1.438 casos positivos e um óbito pela doença. No mesmo período de 2021 foram 13.950 notificações, com 5.341 confirmações e um óbito.

“Apesar de a situação estar sob controle, não podemos deixar de monitorar os casos e realizar ações preventivas e de bloqueios constantemente. Além disso, a população também pode ajudar evitando acumular recipientes que possam se transformar em criadouros dentro de casa, por isso, é importante que todos participem e colaborem com as ações realizadas pela Prefeitura”, destaca Filemon Silvano, secretário de Saúde.

A coleta de dados foi realizada no mês de outubro pelas equipes do PMCA formadas por agentes de controle de Zoonoses e da Dengue que visitaram 3.194 imóveis na busca por recipientes com potencial para ser criadouro do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

O Ministério da Saúde e a prefeitura orienta os moradores a sempre realizarem manutenções e limpezas quase que diárias em suas residências, principalmente em vaso de plantas, garrafas retornáveis, baldes, piscinas em desuso, pneus descartados, bebedouros de animais e demais locais onde possa haver água parada. 

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