sexta-feira, 22 novembro 2024

Americana é a 10ª melhor cidade do país para idoso morar

Americana foi eleita a 10ª melhor cidade para idosos morarem dentre as 300 maiores cidades do País. O município está à frente de várias capitais e grandes cidades próximas. O indicador foi elaborado pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon e considera aspectos como cuidados de saúde, bem-estar, finanças, habitação, educação e cultura, além de indicadores gerais de desemprego, expectativa de vida e violência. 

Chamado de IDL (Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade), o indicador colocou à frente de Americana as cidades de São Caetano do Sul, primeira colocada, seguida por Santos, Porto Alegre, São Paulo, Florianópolis, Niterói, Rio de Janeiro, Atibaia e Catanduva. 

As listagens completas de cada dimensão e do ranking geral do IDL podem ser conferidas no site da pesquisa. 

Com notas de 0 a 100, Americana teve 91,8 nos indicadores gerais. A melhor nota foi em educação e trabalho, com 80,1. Depois bem-estar, com 70,1. Em cultura e engajamento a nota foi 65,9 e em habitação, 64. As piores notas foram em finanças, com 49,4, e com saúde, com 28,3. 

Na divisão por faixa etária, a cidade é a sétima melhor para idosos entre 60 e 75 anos e a quinta para idosos com mais de 75 anos. 

No relatório, o instituto avalia que Americana obteve melhor desempenho em termos de indicadores gerais, especialmente em decorrência da reduzida frequência relativa de homicídios por arma de fogo, sendo uma das 25 menores entre as 280 avaliadas. 

“A variável finanças também deve ser apontada como uma das que tiveram melhor desempenho em Americana, em consequência da reduzida parcela da população apontada como baixa renda (uma das 15 menores), além do nível de desenvolvimento social ser um dos 5 melhores entre as cidades avaliadas. A respeito de cuidados de saúde, a cidade tem a segunda maior quantidade de profissionais de psicologia e uma das maiores ofertas de hospitais com neurocirurgia”, avalia o relatório. 

O levantamento ainda cita o que precisa ser trabalhado no município. “Tratando-se de Bem-estar, Americana parece ter uma agenda de trabalho explícita, haja vista a frequência de acidentes com animais peçonhentos, que coloca Americana entre as 20 cidades de maior incidência. No quesito cuidados de saúde, merece atenção a classificação de Americana em termos de cobertura municipal do CAPs, assim como a oferta de leitos, nos quais não está entre as 100 mais bem avaliadas”, aponta. 

O secretário de Assistência Social e Direitos Humanos, Ailton Gonçalves Dias Filho, atribuiu o resultado a investimentos de políticas públicas para a terceira idade, além da seriedade como a pessoa idosa é tratada no município. 

“Hoje, Americana possui uma ampla rede de proteção à pessoa idosa. Além dos Serviços de Vínculos Familiares e Comunitários, realizados nos Cras (Centro de Referência de Assistência Social), temos também a Proteção Especial, com nossos abrigos à pessoa idosa. Todo o servir da prefeitura é com o objetivo de elevar sempre o nível de qualidade de vida de nossos munícipes, em todas as faixas etárias”, declarou. 

Dentre as grandes cidades da região, Campinas ficou em 11º, Piracicaba em 56º e Limeira em 74º. 

Hortolândia ficou em 131º dentre as 300 maiores cidades. A cidade teve 90,3 de indicadores gerais. Bem-estar teve nota de 68,1 e educação e trabalho, 57,1. Depois vem habitação com 42,5, finanças com 28,7 e saúde com 16,5. 

Sumaré ficou em 169º, com 78,4 no geral. A melhor nota é em bem-estar, com 76,6, seguido de educação e trabalho com 52,4 e cultura e engajamento com 43,0. Habitação teve 39,1 e finanças, 35,4, além de saúde, com 7,2. Santa Bárbara não fez parte do levantamento. 

A pesquisa selecionou as mil cidades mais populosas do Brasil e as separou em dois grupos: as 300 maiores e as 700 menores. Para cada grupo, então, foi elaborado um ranking, e o resultado mostra que, em ambos os casos, as dez primeiras posições são ocupadas majoritariamente por cidades paulistas. 

ENTRE AS 700 MENORES, NOVA ODESSA É A 45ª 

Dentre as 700 menores, Nova Odessa ficou em 45º. O município teve 95,4 de indicadores gerais, com destaque para educação e trabalho, com 93,4. Finanças teve 53,8 de nota, habitação 50,8, cultura e engajamento 48,5 e bem-estar 42,7. Saúde teve nota 18,1. 

O prefeito Bill Souza (PSDB) comemorou o resultado, uma vez que Nova Odessa é a terceira mais bem colocada entre todos os municípios da RMC (Região Metropolitana de Campinas) com menos de 100 mil habitantes. O resultado foi atribuído pelo prefeito pelo trabalho desenvolvido no Clube da Melhor Idade. 

Criado em 2013, o clube atende cerca de 2 mil pessoas por mês com 55 anos ou mais cadastradas e aptas a frequentar as atividades oferecidas no local: ginástica localizada, hidroginástica, natação, karatê, judô, vôlei adaptado, dança coreografada, canto, pilates, exercícios funcionais e de equilíbrio, além de jogos de mesa (dama, truco e dominó) e grupos de trabalho com diabéticos e hipertensos. 

As atividades são ministradas por professores de educação física da prefeitura, professores e profissionais voluntários parceiros do Fundo de Solidariedade. 

“O projeto do Clube da Melhor Idade começou antes mesmo da minha posse, em 2013. Eu e a Andréa, minha esposa e presidente do Fundo Social, sempre pensamos em fazer alguma coisa pelos idosos, que tanto fizeram pela gente e pela cidade. E hoje é um dos projetos de maior sucesso do nosso governo”, disse o prefeito. 

“Além disso, Nova Odessa pode se orgulhar de ter o selo ‘Amigo do Idoso’, criado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e que reconhece boas práticas públicas voltadas às pessoas idosas”, completou. 

“Com diversas atividades de socialização e que trazem benefícios físicos, mentais e emocionais, o Clube da Melhor Idade é um equipamento público permanente na cidade”, diz a primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade, Andréa Souza.  

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