Projeto lançado por Doria prevê construção de 40 unidades no estado
A iniciativa do governo de São Paulo – lançada nesta segunda-feira pelo governador João Doria (PSDB) – prevê investimento total de R$ 14,5 milhões em 20 unidades regionais apenas na primeira fase.
“A Casa da Mulher vai permitir o acolhimento, suporte jurídico e psicológico, qualificação e acessibilidade. Serão 20 unidades no estado de São Paulo. Essa é a prova material do respeito do Governo de SP pelas mulheres”, destacou Doria.
Os prédios da “Casa da Mulher em SP” serão erguidos por meio de convênios a serem firmados entre o governo e os municípios das diversas regiões administrativas do estado. Em princípio, serão 20 unidades e ainda estão previstas outras 20 para uma segunda fase do programa.
Para receber o projeto, as cidades devem obrigatoriamente possuir o Conselho Municipal da Mulher constituído e fazer a adesão ao programa.
Cada uma das casas receberá investimento de R$ 725 mil e os projetos, desenvolvidos pela CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) contarão com salão principal e palco destinados a conferências e cursos em geral, salas de atendimento, brinquedoteca, área de gastronomia, sanitários e depósito para manutenção e limpeza. Entre os serviços previstos estão atendimento psicológico, social e jurídico, realizado por equipe multidisciplinar, além de ações de apoio ao empreendedorismo, trabalho e renda.
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico vai disponibilizar 11 mil vagas (presenciais e virtuais) do “SP Tech Mulher” para as cidadãs atendidas pelo projeto. Por meio do programa, elas terão a oportunidade de participar de cursos gratuitos de formação continuada na área de Tecnologia da Informação.
Além disso, o governo também vai promover, dentro das unidades, ações do programa “Empreenda Mulher”, que incentiva a autonomia financeira possibilitando oferta de 26 mil vagas de qualificação empreendedora, em parceria com o Sebrae e a Aliança Empreendedora, disponibilização de R$ 50 milhões em microcrédito em 2021 e outras ações para geração de renda.
Com as iniciativas, a meta é atender 37 mil mulheres na “Casa da Mulher” nos próximos 12 meses.
NA REGIÃO
As duas primeiras cidades da região a declarar interesse em sediar um adas 20 unidades iniciais do projeto no estado foram Americana e Hortolândia.
A secretária de Assistência Social e Direitos Humanos de Americana, Juliani Hellen Munhoz Fernandes, participou da cerimônia de lançamento do projeto nesta segunda em São Paulo.
“Americana tem todas as condições de receber a Casa da Mulher, pois tem instituído o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher com o desenvolvimento de diversas ações, tem políticas de atendimento na rede de proteção envolvendo diversas secretarias municipais e está pleiteando o projeto Casa da Mulher para viabilizar outros serviços e incrementar o atendimento”, disse a secretária, que esteve acompanhada pela diretora de Assistência Social e Direitos Humanos, Beatriz Betoli Bezerra.
Em Hortolândia, que também manifestou interesse no programa, a prefeitura informou que já conta com o CRAM (Centro de Referência e Atendimento à Mulher) Débora Regina Leme dos Santos, no Jardim das Paineiras.
“O espaço acolhe mulheres em situação de violência doméstica e, com a Casa da Mulher, o objetivo é unificar e ampliar serviços em benefício da mulher hortolandense”, afirmou, em nota, a administração.