sábado, 27 julho 2024
MUTIRÃO CONTRA A DENGUE

Americana recolhe duas toneladas de materiais

Ação ocorre desde o dia 7 de fevereiro
Por
Henrique Fernandes
Foto: Marilia Pierre/Prefeitura de Americana

O mutirão de combate à dengue em Americana recolheu duas toneladas de materiais considerados potenciais criadouros do mosquito Aedes aegypti, desde o início da campanha, no dia 7 de fevereiro.

A ação resultou na visita de 4.122 imóveis. Até esta sexta-feira (16), o município registrou 34 casos positivos de dengue e 17 suspeitas. Nesta sexta, o trabalho se concentrou no bairro Cidade Jardim, finalizando a primeira etapa.

Os agentes de controle de vetor já percorreram os bairros Vila Mathiensen, Jardim das Flores, Jardim Lilases e Jardim dos Lírios, além da Cidade Jardim. A próxima região a receber o serviço é a Praia Azul, com início previsto para a próxima segunda-feira (19).

A ação da Prefeitura vem sendo bem recebida por parte dos moradores, que têm atendido os agentes, permitindo que eles fiscalizem os domicílios e eliminem possíveis focos do mosquito transmissor da dengue.

Um carro de som está circulando nos bairros, informando a população sobre o mutirão e pedindo a colaboração de todos para a eliminação de possíveis criadouros. A iniciativa tem o apoio da Secretaria de Meio Ambiente, que cedeu um caminhão para o recolhimento dos materiais.

“Combater a dengue é uma tarefa de todos nós. O mosquito transmissor se reproduz em água limpa e parada, portanto temos que ficar atentos para evitar esses criadouros, sejam em nosso local de residência, trabalho, estudo ou lazer”, afirmou o secretário de Saúde, Danilo Carvalho Oliveira.

No mutirão, os agentes visitam os imóveis e recolhem todo tipo de material em desuso que possa acumular água, como pneus, latas, tambores, cisternas, garrafas, entre outros. O procedimento também ocorre em terrenos baldios.

Nos imóveis edificados, a retirada é feita sob a supervisão e autorização do morador e/ou proprietário. Nesta ação, os agentes não retiram lixo comum e nem móveis ou similares descartados pelos moradores.

“É muito importante que os moradores nos ajudem, recebendo os agentes e eliminando ao máximo os objetos inservíveis que possam acumular água, principalmente de chuvas”, pediu o coordenador da Vigilância Ambiental, Antônio Jorge da Silva Gomes.

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