Americana tem até o momento sete pré-candidatos a prefeito definidos para as eleições de 4 de outubro. O levantamento foi feito pelo TODODIA junto aos postulantes, suas assessorias e dirigentes dos partidos. E as movimentações estão intensas, apesar de o pleito só ocorrer daqui nove meses. É certo que MDB e PSDB também podem ter candidatos próprios, mas os nomes ainda não foram definidos.
As convenções partidárias para homologação das chapas majoritárias e coligações devem ser realizadas de 20 de julho a 5 de agosto, conforme resolução do Tribunal Superior Eleitoral publicada em dezembro, definindo o calendário eleitoral. Estão confirmados como pré-candidatos Adriano de Oliveira Silva (PSol); Chico Sardelli (PV); José Odécio Camargo (DEM); Maria Giovana Fortunato (PCdoB); Major Antonio Crivelari (PSL); Ricardo Molina (Republicanos); e Talitha De Nadai (PSD).
Os tucanos discutem internamente o nome de quem vai concorrer à cadeira mais importante do Executivo. O candidato do MDB pode ser o prefeito Omar Najar (que ainda espera a aprovação legal da própria candidatura), mas também tem um “plano B”, com nomes que vão servir como alternativas.
OS CANDIDATOS
O advogado Adriano de Oliveira Silva (PSol) entra na briga tendo como candidata a vice a professora da rede municipal de Ensino Adriana de Abreu, que integra a direção do Sinpra (Sindicato dos Professores). Ele quer dar um basta na “lógica de precarização” dos serviços públicos. O ex-deputado estadual Chico Sardelli (PV) informa que seu nome foi lançado e tem apoio dentro do partido, mas opta pelo discurso cauteloso, afirmando que outros nomes “podem se apresentar”, e que pode ate compor alianças com outros partidos. Mas dentro do próprio PV seu nome tem força.
O advogado José Odécio de Camargo Júnior (DEM) disse que está empenhado em montar um grupo de excelência para cuidar da cidade, e para isso busca o apoio de legendas como o Solidariedade e Avante. Coligação que, segundo ele, seria vista pelo eleitorado, como uma “opção nova”. Uma das duas mulheres na disputa deverá ser a vereadora Maria Giovana Duarte Fortunato, atualmente no PCdoB.
Ela disse que a cidade vem sofrendo há anos com administrações ruins, e ela afirma que pretende lançar uma campanha com propostas politicamente inovadoras, para buscar serviços públicos de qualidade e desenvolvimento sustentável. A segunda mulher na disputa pela cadeira de prefeita deverá ser Talitha De Nadai (PSD). Ela sonha herdar o eleitorado do irmão e ex-prefeito Diego De Nadai (hoje sem partido), e resgatar o otimismo entre os americanenses.
O major Antonio Crivelari (PSL) disse que ajudou a montar o partido na cidade, e que tem inclusive o apoio de lideranças nacionais da legenda para entrar na briga. Pelo Republicanos, o nome certo é Ricardo Molina. O vice será definido no fim da janela eleitoral em abril, mas o partido já tem o apoio de integrantes do Novo, que ainda não tem seu próprio diretório municipal. A meta de Molina é mudar o modelo de gestão, promovendo a descentralização dos serviços públicos através de administrações regionais.
FAMÍLIA TUCANA
O presidente do PSDB de Americana, atual vice- -prefeito Roger Willians, informou que a sigla finaliza o processo de pesquisa interna para definir quem será o candidato a prefeito. Faz dois anos que o partido definiu lançamento de candidatura própria. Nos bastidores, são cotados o vereador Rafael Macris, o presidente da Assembleia Legislativa Cauê Macris e o deputado federal Vanderlei Macris.
PT e PP adiam decisão
O número de pré- -candidatos a prefeito em Americana pode subir para 11, caso o PT e o PP confirmem as candidaturas prórpias. O novo presidente do PT, Francisco Silva, o Chiquinho, disse que assumiu recentemente a direção do partido, e que o lançamento de chapas para prefeito e vereadores está em processo de discussão. No PP, o presidente da Câmara, vereador Luiz da Rodaben, decidiu entrar na disputa eleitoral. Mas ele aguarda o posicionamento da executiva estadual. Admite também ser candidato a vice em uma coligação, ou até disputar a reeleição no Legislativo. O partido vai decidir.
Omar espera ‘certeza’
A grande incógnita da eleição municipal é o prefeito Omar Najar (MDB), que só concorrerá se obtiver uma liminar na Justiça garantindo essa possibilidade. O prefeito só vai para a disputa se tiver “certeza absoluta” que poderá ser candidato. Omar foi eleito em 2014, em eleição suplementar, para comandar a prefeitura por dois anos, 2015 e 2016, após a cassação do ex- -prefeito Diego De Nadai. Depois foi eleito em 2016 para comandar a cidade de 2017 a 2020. Caso Omar não saia, os vereadores Marco Antonio Alves, o Kim, e Alfredo Luiz Ondas, vão disputar a indicação da legenda.