sexta-feira, 19 abril 2024

Americana perde 13 posições em ranking de competitividade

Levantamento do CLP (Centro de Liderança Pública) considera que competitividade é a capacidade do município promover bem-estar social; cidade é a 49ª colocada em ranking nacional

Americana | Entre as 50 no Brasil em ranking de competitividade feito pela CLP (Foto: Prefeitura de Americana/ Divulgação)

Entre 411 cidades no Brasil com mais de 80 mil habitantes, Americana ficou em 49º lugar na segunda edição do “Ranking de Competitividade dos Municípios”. A cidade caiu 13 posições em relação ao estudo anterior, de 2020. O ranking foi elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP) a partir de dados públicos, e publicado na segunda-feira. (22).

Outros municípios da região no ranking são Hortolândia, na 69ª posição, Santa Bárbara d’Oeste, na 79ª posição (ambas com queda de 21 posições), além de Sumaré, na colocação 113 (subindo quatro posições).

Na concepção do CLP, que fez a compilação, “competitividade é a capacidade de um estado cumprir, com mais sucesso, a sua missão de promover bem-estar social por meio de um conjunto de ações, instituições e políticas. A competição saudável faz com que os entes busquem melhorar seus serviços públicos, atraindo empresas, trabalhadores e estudantes para ali viverem e se desenvolverem social e economicamente”.

O ranking lista os potenciais (áreas com melhor colocação do município) e desafios (com piores).

Segurança (12º), qualidade da educação (16º), acesso à educação (17º), qualidade da saúde (26º) são itens que, isolados, tiveram queda em relação ao ranking anterior. Inovação e dinamismo econômico (50 º) subiu uma colocação, mas telecomunicações (67º) caiu 41.

Americana está em colocação 382 no quesito meio ambiente, 248 em sustentabilidade fiscal, melhorando 41 colocações e 235 em funcionamento da máquina pública, caindo 41.

Acesso à saúde (216º) e capital humano (125º) também subiram 41 posições, mas o saneamento (85º) caiu 41.

O CLP se denomina “uma organização suprapartidária que busca engajar a sociedade e desenvolver líderes públicos para enfrentar os problemas mais urgentes do Brasil”. Desde 2008, a organização já ultrapassou a marca de 1.000 cidades impactadas por projetos ou cursos; e tem mais de 300 pessoas na rede de líderes, que já alcançou 24 estados.

INDICADORES
A capacidade competitiva foi analisada a partir de 65 indicadores, distribuídos em 13 pilares temáticos e 3 dimensões: Instituições, Sociedade e Economia.

Os pilares são Sustentabilidade Fiscal, Funcionamento da Máquina Pública, Acesso à Saúde, Qualidade da Saúde, Acesso à Educação, Qualidade da Educação, Segurança, Saneamento, Meio Ambiente, Inserção Econômica, Inovação e Dinamismo Econômico, Capital Humano e Telecomunicações.

Em relação à primeira edição do estudo, foi acrescentado o pilar de Meio Ambiente, além dos indicadores de Qualidade da informação contábil e fiscal, Cobertura de saúde suplementar, Desnutrição na infância e Obesidade na infância. O indicador Perdas no abastecimento de água teve alteração metodológica, com a temática perda de água passando a ser tratada separadamente em dois novos indicadores (Perdas na distribuição de água e Perdas no faturamento de água).

O novo pilar de Meio Ambiente é composto pelos indicadores Emissões de gases de efeito estufa, Cobertura de floresta natural, Desmatamento ilegal, Velocidade do desmatamento ilegal e Áreas recuperadas.

NO ESTADO
O Estado de São Paulo foi o que mais teve cidades avaliadas no ranking, totalizando 96 municípios, dos quais 49 entre os 100 mais competitivos do país e 16 ocupando a metade inferior do ranking.

Apesar de permanecerem em geral bem colocados, apenas 35 municípios paulistas melhoraram de posição em relação ao ano passado, quatro permaneceram na mesma colocação e os outros 56 perderam posições.

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