sexta-feira, 26 julho 2024

Americana tem explosão de dengue e alta chega a ser de 1566% nos casos

 Cidade tem oito mortes causadas pela doença

O mês de setembro contabilizou dois casos em 2021 e sete este ano (Foto: Divulgação)

A quantidade de casos confirmados de dengue explodiu em Americana de janeiro a outubro deste ano em relação a igual época do ano passado, segundo levantamento da Vigilância Epidemiológica. Os casos saltaram de 256 nos dez primeiros meses de 2021 para 4.266 agora em 2022. Alta de 1566%. Americana amarga oito mortes pela doença, a maior quantidade da história do município.

O mês com maior número de casos foi abril deste ano, quando a Secretaria de Saúde registrou 1,6 mil casos de dengue. Em maio, foram 1,3 mil casos da doença. O número de pacientes diagnosticados com dengue diminuiu nos meses seguintes, porém continuou acima dos dados de 2021. Em julho de 2022, por exemplo, os casos caíram para 97, minimizando a ascensão da curva da doença dos meses anteriores. Nessa mesma época, foram dois casos em 2021. 

Em agosto deste ano, foram registrados 43 casos contra dois casos no ano passado. O mês de setembro contabilizou dois casos em 2021 e sete este ano. No mês inteiro de outubro passado foram dois casos e até a metade deste mês ainda não há registro da dengue, de acordo com o órgão municipal. 

Questionada, a Prefeitura de Americana informou que “realiza todas as atividades preconizadas pelo Programa Nacional de Controle da Dengue, com visitas de casa em casa e pontos estratégicos (floriculturas, comércios de sucatas, ferros-velhos…); visitas em imóveis especiais (grandes empresas, escolas, igrejas…) ações educativas e nebulização de inseticidas quando necessário, ao se confirmar algum caso da doença”. 

Até o momento, Americana teve oito óbitos causados pela dengue no município, todos confirmados por meio de exame emitido pelo Instituto Adolfo Lutz. A última morte foi de um homem de 85 anos, morador do bairro Cidade Jardim, no dia 20 de junho. O paciente estava com câncer em estágio avançado, mas os especialistas chegaram à conclusão de que o óbito foi decorrente da dengue, pois houve a detecção do vírus por meio do exame PCR. 

Os outros óbitos registrados este ano foram em homem, de 60 anos, morador da região central; uma mulher, 82, do Nova Americana; um homem, 63, do Jardim Nossa Senhora do Carmo; uma mulher, 43, do Antônio Zanaga; uma mulher, 68, da Vila Santa Inês; mulher, 84, do São Manoel; e uma mulher, de 65 anos, da Vila Bertine.

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