Giovanni Scorzoni, 19, também foi aprovado em outras 4 universidades
Scorzoni ainda espera pela resposta de outros resultados, como do Sisu (Sistema de Seleção Unificado) e Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), mas diz que deve escolher a USP como opção de curso superior.
“Sempre busquei o melhor para mim. Eu sabia que a USP era o patamar mais alto e isso me motivou bastante”, disse o estudante.
ESTUDO EM CASA
Scorzoni explica que estudou sozinho, em casa, porque sempre teve mais facilidade.
Por isso, quando decidiu tentar o vestibular para Medicina, ele optou por abrir mão de cursinhos e professores particulares.
As conversas com os familiares e amigos ajudaram a manter o foco.
O estudante comenta que a rotina incluía acordar às 6h e estudar das 7h às 22h.
Para avançar, ele usava livros que pegava na Biblioteca de Americana e outros que havia usado no Ensino Médio.
Por isso, as conversas virtuais com os amigos e a companhia dos pais e das avós durante as refeições se tornaram uma válvula de escape para evitar o estresse.
O único apoio externo que teve nos estudos foi com um cursinho de redação.
Antes de decidir de vez por Medicina, ele havia feito dois anos de curso técnico de Mecatrônica e um ano de Faculdade de Odontologia.
Giovanni Scorzoni comenta que sempre soube que queria Medicina.
“Da mesma forma que a Medicina trouxe felicidade para minha família, quero passar isso para os outros”, explica, ao falar sobre a implante do stent do pai (dispositivo cardíaco), os infartos do avô e o câncer de mama da mãe, acontecimentos que ele acompanhou de perto e o fizeram ter mais contato com a Medicina.
O americanense também explica que puxou da mãe a vontade de ajudar ao próximo e que ver a relação dos pais, que são dentistas, com a área da saúde, o fez olhar para o segmento de outra forma.