terça-feira, 20 maio 2025

Americanense é 1º em Medicina na Unicamp

Giovanni Scorzoni, 19, também foi aprovado em outras 4 universidades 

Giovanni Scorzoni, 19, também foi aprovado em outras 4 universidades (Foto: Divulgação)

O americanense Giovanni Scorzoni, de 19 anos, foi aprovado em primeiro lugar para o curso de Medicina no vestibular da Unicamp, um dos mais concorridos do país. Como se não bastasse, ele também passou nos vestibulares da USP (Universidade de São Paulo, em oitavo lugar), na Famerp (Ribeirão Preto), Unifenas (Alfenas-MG) e da Faculdade de Medicina Albert Einstein, em São Paulo.

Scorzoni ainda espera pela resposta de outros resultados, como do Sisu (Sistema de Seleção Unificado) e Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), mas diz que deve escolher a USP como opção de curso superior.

“Sempre busquei o melhor para mim. Eu sabia que a USP era o patamar mais alto e isso me motivou bastante”, disse o estudante.

ESTUDO EM CASA
Scorzoni explica que estudou sozinho, em casa, porque sempre teve mais facilidade.

Por isso, quando decidiu tentar o vestibular para Medicina, ele optou por abrir mão de cursinhos e professores particulares.
As conversas com os familiares e amigos ajudaram a manter o foco.

O estudante comenta que a rotina incluía acordar às 6h e estudar das 7h às 22h.

Para avançar, ele usava livros que pegava na Biblioteca de Americana e outros que havia usado no Ensino Médio.

Por isso, as conversas virtuais com os amigos e a companhia dos pais e das avós durante as refeições se tornaram uma válvula de escape para evitar o estresse.

O único apoio externo que teve nos estudos foi com um cursinho de redação.

“A gente tem que ser humilde, tem coisas que não dá para fazer sozinho”, comenta ele sobre a procura de um suporte na produção das redações.
Antes de decidir de vez por Medicina, ele havia feito dois anos de curso técnico de Mecatrônica e um ano de Faculdade de Odontologia.

Giovanni Scorzoni comenta que sempre soube que queria Medicina.

“Da mesma forma que a Medicina trouxe felicidade para minha família, quero passar isso para os outros”, explica, ao falar sobre a implante do stent do pai (dispositivo cardíaco), os infartos do avô e o câncer de mama da mãe, acontecimentos que ele acompanhou de perto e o fizeram ter mais contato com a Medicina.

O americanense também explica que puxou da mãe a vontade de ajudar ao próximo e que ver a relação dos pais, que são dentistas, com a área da saúde, o fez olhar para o segmento de outra forma. 

Receba as notícias do Todo Dia no seu e-mail
Captcha obrigatório

Veja Também

Veja Também