terça-feira, 21 maio 2024

Casos de Covid triplicam em apenas uma semana; infectologista recomenda vacinação e alerta para cuidados dos grupos de risco

 O município registrou 136 casos de Covid durante os últimos 7 dias. Nos 14 dias anteriores, foram confirmados 82 casos na cidade

Foto: Divulgação

Os casos de Covid-19, em Americana, aumentaram 231% por semana. De acordo com a Prefeitura de Americana, entre os dias 11 e 17 de novembro, o município registrou 136 novos casos positivos da doença. As informações são da Secretaria de Saúde, que acompanha o desenvolvimento de uma nova onda da pandemia.

No penúltimo boletim divulgado pela Vigilância Epidemiológica, foram registrados 82 casos em 14 dias, entre os dias 27 de outubro e 10 de novembro, ou seja, o número de casos mais do que triplicaram, levando em conta sete dias.
A ocupação dos leitos para Covid-19 também cresceu. Nesta sexta-feira (18), a taxa de ocupação é de 16% para leitos sem respiradores. Dos 25 leitos, quatro estão sendo utilizados.
Na sexta-feira passada (11), a taxa de ocupação estava zerada para esses leitos. Já para os leitos com respiradores a taxa continua estabilizada em apenas uma ocupação. Dos 18 leitos disponíveis, atualmente, apenas um paciente permanece internado, desde o dia 11 de novembro. O infectologista Arnaldo Gouveia Junior comentou que o novo vírus da Covid em circulação é um subtipo da variante Ômicron.
“Desde o final de outubro e início de novembro teve a aceleração do número de casos na Capital. Está tendo um subgrupo dentro do vírus Ômicron. O que esse vírus tem em comum? Ele é menos agressivo. Ele tem uma mortalidade menor em relação aos outros vírus. Por outro lado, ele tem uma excelente capacidade de transmissão. Esse vírus consegue evadir das vacinas da Pfizer e AstraZeneca”, disse o médico.
Contudo, o infectologista alerta que apesar de não impedir a pessoa de adoecer, “as vacinas funcionam para não morrer” e Gouveia recomenda a vacinação e um cuidado ainda maior para as pessoas que fazem parte dos grupos de risco.

“Recomendo a vacinação. Aconselho que a pessoa que tem predisposição graves, com mais de 80 anos ou tenha doenças graves pré-existentes, evitar a aglomeração de lugares fechados. Não espero que tenha a mesma quantidade de mortes que tivemos nos anos passados”, informou o infectologista. 

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