O município de Americana registrou dois casos positivos da Mpox este ano, até o dia 15 de agosto, sendo dois homens, um na faixa etária dos 20 aos 39 anos e o outro com idade entre 40 e 49 anos.
Por meio de nota, a administração pública disse que perfil da transmissão da doença e em razão da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), a Vigilância Epidemiológica apenas disponibilizará informações sobre idade e sexo dos pacientes infectado, por razão da privacidade dos pacientes.
Em relação ao acompanhamento dos pacientes, está sendo realizado tanto pelo SAE (Serviço de Assistência Especializada em Infectologia) quanto pela própria Vigilância Epidemiológica. De acordo com a Vigilância Epidemiológica, não foi necessário nenhum protocolo específico, mas houve reforço e alerta às equipes quanto ao manejo dos casos e orientações técnicas gerais aos serviços de saúde.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) decretou na semana passada, a Mpox como emergência para a saúde mundial. O surto epidêmico está sendo registrado em cerca de 15 países do continente africano, a versão atual do vírus que está se espalhando já não é mais a mesma do surto mundial ocorrido em 2022.
O vírus monkeypox causador da doença, pode ser transmitido por meio de pessoas, animais ou objetos contaminados, e tem como principal sintoma erupções cutâneas e lesões na pele. O diagnóstico pode ser realizado de forma laboratorial, por meio da secreção das lesões ou das crostas quando o ferimento já se encontra seco.
A doença se apresenta por meio de sintomas como adenomegalia (linfonodos inchados, ou “ínguas”), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza. O vírus começa a se manifestar entre o contato com o vírus e o início da manifestação da doença, entre 3 a 16 dias.
