Vereadores que compõem a comissão da Câmara devem se reunir para avaliar ‘caso dos atestados’
Conforme a Prefeitura, o CID do atestado de Dr. Daniel, válido por cinco dias, está sob o código 593, que se refere à luxação, entorse ou distensão em articulações e ligamentos do tornozelo e pé. O CID dos atestados apresentados pela médica Adriana Cardoso estão sob os códigos A09 e M255, relacionados a diarreia e dor articular, válidos por dois dias.
A Secretaria de Saúde informou que deve apurar a veracidade dos atestados e que tomaria eventuais medidas cabíveis.
“Quero declarar que fui acometido de calúnia e difamação a partir de ação criminosa de funcionário da prefeitura, o qual fotografou e divulgou à imprensa documentos pessoais que, por lei, são sigilosos e a responsabilidade legal por sua guarda e privacidade é atribuída ao empregador. Tanto a veracidade deste atestado quanto a conduta do médico que o fez são inquestionáveis. Isso provocou um espetáculo midiático para atingir a honra desse vereador, que tem mostrado não compactuar com os atuais problemas que a saúde pública enfrenta”, disse.
Dr. Daniel pediu ainda que a figura do servidor público e do vereador não fossem confundidas. “Com muito respeito a cada um dos vereadores, aqui nessa casa legislativa exerço a função de vereador e não de servidor público, que isso fique bem claro”, disse.
O presidente da Câmara, Thiago Martins (PV), afirmou que se reuniria com os membros da Comissão de Ética para discutir o caso.
“Eu gostaria de conversar com os vereadores Léo da Padaria (PV), Juninho Dias (MDB) e Professora Juliana (PT), para a gente conversar e juntos procurar entender do que ele está sendo acusado, se é verdade ou não, se é o caso de colocar o conselho de ética ou não”.