Considerando Santa Bárbara d’Oeste, Nova Odessa, Sumaré e Hortolândia, Americana tem 331 casos a mais que toda região
O cenário da dengue em Americana é o mais grave e desafiador na região. É o que mostram dados da prefeitura e informações de municípios vizinhos. Americana é a cidade com mais casos e o maior número de mortes. Para se ter ideia, a quinta morte pela doença em 2022 confirmada anteontem já supera as maiores epidemias de 2014, 2015 e 2019 e é a quantidade mais expressiva da história do município.
Considerando as cidades de Santa Bárbara d’Oeste, Nova Odessa, Sumaré e Hortolândia, Americana tem 331 casos a mais que toda microrregião junta. Até mesmo o secretário de Saúde da cidade, Danilo Carvalho Oliveira, foi diagnosticado com dengue e está afastado de suas atividades desde a última sexta-feira (29). Danilo é a principal autoridade no assunto para gerir o surto da doença na cidade. A assessoria de imprensa da administração informou que o quadro dele é estável.
De janeiro deste ano até anteontem, a prefeitura contabilizou 1.813 casos de pessoas infectadas pela dengue. A cidade é a única na microrregião que teve óbitos. Os casos em Americana superam, inclusive, a somatória dos casos confirmados das cidades vizinhas, que é de 1482 infecções.
Santa Bárbara d’Oeste está na segunda posição entre as cidades que mais tiveram casos confirmados, com 913, e tem quatro óbitos investigados, que ainda aguardam resultado. Sumaré teve 305, Hortolândia 193 e Nova Odessa 71 casos positivos de infecção por dengue. Os dados de Nova Odessa consideram infecções confirmadas até o último dia 27.