sexta-feira, 26 julho 2024

Gasolina já é encontrada a R$ 4,79

 Nova redução de preços anunciada esta semana pela Petrobras reflete nas bombas dos postos de Americana

A nova redução da gasolina é de 4,85% vendida às distribuidoras (Foto: Leonardo Matos)

Em queda após novo anúncio da Petrobras, o preço da gasolina já pode ser encontrado custando R$ 4,79 em Americana. O TODODIA realizou uma pesquisa entre os postos da cidade com e sem bandeira. O menor valor localizado foi de R$ 4,79 o litro em um estabelecimento do Centro sem bandeira. Já o maior valor verificado é de R$ 5,29, no Jardim América, em um posto com bandeira.

A nova redução da gasolina é de 4,85% vendida às distribuidoras. O valor de R$ 3,71 passou a ser de R$ 3,53 por litro.

O gerente de posto no Centro da cidade, Eber Batista da Silva, afirmou que os novos valores já chegaram às bombas e faz algum tempo que a gasolina não fica abaixo dos R$ 5. “Os valores foram baixando há duas semanas, mas a gasolina não ficava abaixo de R$ 5 há mais de dois meses”, disse.

A administradora de um posto de combustíveis de Americana, Juliana Moreira, disse não se lembrar de quando a gasolina ficou nessa faixa de preço. “Não me recordo da última vez que a gasolina ficou abaixo de R$5, acho que foi no começo do ano”, falou.

Segundo o professor da Faculdade de Ciências Econômicas da PUC- -Campinas, Roberto Brito de Carvalho, a redução dos valores ocorre devido a uma mudança brusca na política governamental dos preços administrados nos combustíveis.

“Os preços dos combustíveis estão diminuindo na refinaria, fruto de uma mudança na política governamental dos preços controlados e administrados pelo Governo Federal. Isso tem promovido essa diminuição do preço na cadeia produtiva”, afirmou.

Os economistas esperam que até o meio da próxima semana ocorra mais uma redução nos valores na bomba, algo entre R$ 0,10 e R$ 0,20 centavos.

“A única questão que a gente não pode se iludir é em função da desconfiança de um caráter eleitoreiro na mudança da política governamental de controle de preços administrados”, alertou o economista.

De acordo com Emílio Roberto Martins, presidente do Recap (Sindicato dos Postos de Combustíveis de Campinas e Região), o preço dos combustíveis tem uma tendência forte de queda, já consolidado nas bombas, devido à diminuição da carga tributária como PIS (Programa de Integração Social), COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) e ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços).

Martins explicou que nesta semana houve a queda do preço do petróleo e seus derivados no mercado internacional.

“A Petrobras, da mesma forma que é motivada a subir quando o valor sobe, tem que descer quando desce o preço internacional. Isso vai acontecer, está acontecendo e acredito ser uma tendência de queda”, afirmou.

Ainda de acordo com o presidente, o embaraço é quando as distribuidoras demoram a repassar os novos valores. “Elas querem renovar seus estoques, querem ainda empurrar o produto com preço antigo ou preço mais alto. Isso gera sim um conflito enorme entre os dois segmentos”, disse.

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