quarta-feira, 1 maio 2024
ALERTA

Linha de pipa cortante: quando a brincadeira pode virar tragédia

Presidente do Rotary Club Americana Integração, Major Crivelari cobra lei que fiscalize a fabricação e comercialização das linhas, e ressalta a importância das hastes corta-pipas
Por
Nayara Lourenço

Soltar pipa é uma prática muito comum nessa época do ano, principalmente com a chegada das férias escolares. Infelizmente, a brincadeira pode virar tragédia, quando pessoas irresponsáveis utilizam linhas cortantes. O caso mais recente aconteceu no último domingo (02), com o advogado Antônio Carlos Rogano, atingido por uma linha de pipa com cerol, na SP-304.

No ano passado, visando conscientizar a população e evitar acidentes, o Rotary Club Americana Integração realizou o evento “Não faça parte dessa cena: motos”, para conscientizar a população sobre acidentes causados por linhas cortantes. No local, foram entregues 650 antenas corta-pipas para motos e bicicletas.

“Ultimamente, uma das principais causas dos acidentes de trânsito está relacionada à linha chilena ou com cerol, isso é terrível, já quase fui vítima e na polícia trabalhei muito com isso. Todos os anos, o Rotary Club adota um tema para tratar sobre o combate aos acidentes de trânsito, morre muito mais gente por conta desses acidentes do que por arma […] nos mobilizamos, em 2022, para fazer a campanha e, neste ano, certamente vamos distribuir mais hastes”, afirmou Crivelari.

O ex-vereador também cobrou uma lei mais severa para casos como estes. “Nós precisamos de um trabalho conjunto da União, do estado, do município, para que nós tenhamos uma legislação draconiana, proibindo a comercialização e o fabrico das linhas com cerol ou chilena, aplicando multa no comerciante e fabricante. Não pense que são somente adolescentes ou crianças que usam, existem muitos marmanjos também, isso é um crime”, complementou o presidente do clube

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