quinta-feira, 25 abril 2024

Secretaria de Saúde faz estudo para retomar cirurgias eletivas

Para viabilizar as cirurgias, é preciso liberar os leitos Covid. Atualmente são 35 leitos de enfermaria, com 11 em ocupação, e 20 de UTI

SAÚDE | Secretário Danilo Carvalho de Oliveira diz que estuda retomada de cirurgias (Foto: Divulgação)

Ainda na dependência da ocupação de leitos hospitalares para pacientes de Covid-19, as cirurgias eletivas (ou programadas) devem voltar ao calendário da rede pública de Saúde em Americana. De acordo com o secretário de Saúde, Danilo Carvalho de Oliveira, uma reunião ontem deu início ao plano de retomada, para levantamento de demandas e capacidade de execução pelo município.

A efetiva retomada, no entanto, depende do comportamento da ocupação de leitos Covid-19 ao menos até o próximo mês. Se os casos se mantiverem em queda, com o avanço da vacinação e variantes como a Delta não se mostrarem uma ameaça de potencial regressão no cenário, o plano deve ser estruturado levando em conta as filas mais longas – que ainda serão identificadas.

O secretário salienta que a demanda já era grande antes da pandemia. Mas, para viabilizar as cirurgias, é preciso liberar os leitos Covid. Atualmente são 35 leitos de enfermaria, com 11 em ocupação, e 20 de UTI, com sete usados, em média (dados de ontem).

Procedimentos como os de vesícula e laqueadura estão entre os que deverão ser feitos, a depender da demanda e capacidade de operação pelo município. Ele cita que as cirurgias de catarata, realizadas em 500 pessoas, devem ser oferecidas a mais 400 até o fim do ano, com uma verba de R$ 300 mil destinada para este fim. As operações dão conta de quase metade da demanda, estimada em 2.100 pessoas.

CONSULTAS E EXAMES
Enquanto o cenário das cirurgias eletivas não é delimitado, o secretário explica que a entrada do consórcio intermunicipal de saúde (Cismetro) deve agilizar consultas e exames, sobretudo nas áreas de cardiologia, dermatologia e oftalmologia. Ainda não é possível especificar número de consultas ou exames. É projetada uma proporção mínima de exames para cada especialidade, como encaminhamentos de ao menos 30% das consultas de cardiologia, que devem demandar eletro e teste ergométrico, por exemplo. Para esta finalidade está reservada a verba de R$ 1,7 milhão. No momento, está sendo feito o mapeamento de profissionais, além da informatização e atualização dos cadastros dos pacientes.

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