Para viabilizar as cirurgias, é preciso liberar os leitos Covid. Atualmente são 35 leitos de enfermaria, com 11 em ocupação, e 20 de UTI
A efetiva retomada, no entanto, depende do comportamento da ocupação de leitos Covid-19 ao menos até o próximo mês. Se os casos se mantiverem em queda, com o avanço da vacinação e variantes como a Delta não se mostrarem uma ameaça de potencial regressão no cenário, o plano deve ser estruturado levando em conta as filas mais longas – que ainda serão identificadas.
O secretário salienta que a demanda já era grande antes da pandemia. Mas, para viabilizar as cirurgias, é preciso liberar os leitos Covid. Atualmente são 35 leitos de enfermaria, com 11 em ocupação, e 20 de UTI, com sete usados, em média (dados de ontem).
Procedimentos como os de vesícula e laqueadura estão entre os que deverão ser feitos, a depender da demanda e capacidade de operação pelo município. Ele cita que as cirurgias de catarata, realizadas em 500 pessoas, devem ser oferecidas a mais 400 até o fim do ano, com uma verba de R$ 300 mil destinada para este fim. As operações dão conta de quase metade da demanda, estimada em 2.100 pessoas.
CONSULTAS E EXAMES
Enquanto o cenário das cirurgias eletivas não é delimitado, o secretário explica que a entrada do consórcio intermunicipal de saúde (Cismetro) deve agilizar consultas e exames, sobretudo nas áreas de cardiologia, dermatologia e oftalmologia. Ainda não é possível especificar número de consultas ou exames. É projetada uma proporção mínima de exames para cada especialidade, como encaminhamentos de ao menos 30% das consultas de cardiologia, que devem demandar eletro e teste ergométrico, por exemplo. Para esta finalidade está reservada a verba de R$ 1,7 milhão. No momento, está sendo feito o mapeamento de profissionais, além da informatização e atualização dos cadastros dos pacientes.