domingo, 5 maio 2024

Pais lotam as papelarias em busca do material escolar dos filhos

Próximo ao início do ano letivo, eles correm até os estabelecimentos para comprar os itens das listas fornecidas pelas instituições escolares 

 A volta às aulas se aproximam e os pais lotam as papelarias da cidade em busca dos itens da lista de material escolar dos filhos. Como é o caso da assistente de controladoria, Eliane Tonon, que foi comprar o material escolar da filha, de 10 anos. Ela comenta que optou pela loja física porque conhece a qualidade dos produtos da loja e para otimizar o tempo.

“Às vezes, ficar comprando um pouquinho aqui e ali não compensa. Eu fiz uma pesquisa. Trabalho aqui perto e sei o preço daqui e sei que os produtos são de qualidade. Acabamos decidindo aqui para dar uns regalos para ela porque ela merece por ser uma boa aluna”, disse Eliane.

A mãe também compara o preço da cola bastão, que seria mais barato comprar pela internet, mas ela prefere comprar todos os itens juntos. “Se eu deixar a cola bastão de lado para comprar uma que é de menor valor não compensa porque o tempo é curto e limitado. Um item está mais caro e o outro está mais barato, você faz o meio a meio e acaba compensando”, relata.

A colaboradora de uma papelaria tradicional em Americana, Emanuelly Diniz, de 19 anos, explica que as atendentes separam os materiais antes e também auxiliam os pais que vão ao estabelecimento.

“Cada escola pede um item diferente e tem muito item de papelaria. Essa época é muito movimentada. Então, a gente tanto separa antes, os pais ligam, mandam mensagens e pedem orçamento. Também aqui a gente mostra todo o material que separamos para não ter dúvidas quando chegar na escola. Atendemos os pais com muito amor e carinho para ele sair daqui sem dúvida nenhuma”, diz.

Orientação do Procon

O Procon de Americana realizou uma pesquisa entre os dias 3 e 6 de janeiro, em cinco papelarias da cidade, conferindo os preços de 18 itens, como lápis preto, lápis de cor, giz de cera, cola bastão, papel sulfite, caderno universitário, entre outros. Segundo o órgão de defesa do consumidor, o preço pode variar até 233% entre uma papelaria e outra.

No entanto, o diretor do Procon de Americana, Estevão Luís Cardoso Pavan, disse que a pesquisa é meramente informativa e não houve qualquer tipo de atividade no sentido de aplicar sanções. Algumas das dicas do Procon é verificar os itens restaram do ano anterior e que podem ser aproveitados.
Pesquisar os preços e fique atento às promoções, além de exigir nota fiscal para a troca do produto, se algum material apresentar problema.
Receba as notícias do Todo Dia no seu e-mail
Captcha obrigatório

Veja Também

Veja Também