sexta-feira, 22 novembro 2024

Renan de Angelo acusa Executiva do PSDB de fraudar carta de anuência de Thiago Brochi

Primeiro suplente a vereador pelo PSDB entrou com processo na 158ª Zona Eleitoral, nesta terça-feira (13) 

 O primeiro suplente a vereador de Americana pelo PSDB, Renan de Angelo, entrou nesta terça-feira (13) com um processo na 158ª Zona Eleitoral de Americana acusando a Executiva Municipal do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) de fraudar a carta de desfiliação partidária do vereador Thiago Brochi.

Renan de Angelo, através de seu advogado Fabio Jose Martins, aponta que a carta de anuência foi expedida em nome do Diretório Municipal e, segundo Renan, a assembleia foi realizada pela Executiva Municipal, composta por Roger Willians (Presidente), Rafael Macris (Vice-presidente), Jamile Fonseca (Secretária) e Angélica Cavalin (Tesoureira).

“Eu sou membro do Diretório e não participei da reunião executiva. Na carta de anuência, eles colocam como Diretório, e na verdade só participou a executiva . O meu advogado disse que isso torna o documento inválido e a Jamile (irmã de Roger Willians) que participou da reunião está inativa no partido (PSDB)”, afirma Renan de Angelo. No processo está anexada uma certidão da Justiça Eleitoral informando que Jamile Fonseca está inativa do cargo de secretária, desde o dia 30 de abril de 2022.
Ela foi procurada para comentar a acusação e afirmou que é secretária geral do partido e “se estou inativa não fui informada”, disse. “Eu vou entrar em contato com a Estadual (Diretoria). Eu desconheço que estou inativa. Não recebi nada oficialmente. Continuo fazendo as convocações e as atas das reuniões. Eu faço tudo como secretária que é a minha função dentro da Executiva. Tudo nós tivemos respaldo jurídico. Não sou advogada. Então, todo embasamento é com apoio jurídico. Nunca me desfilei e nunca fui filiada em outro partido”, declarou Jamile.
Renan de Angelo comentou que não possui nenhuma desavença com Thiago Brochi e o respeita, mas não concorda como ocorreu o processo de reunião e de emissão da carta de anuência.
“Eu acredito que a chance de vitória é grande. Não é um processo fácil de ser julgado. O que nos dá esperança é a carta de anuência que tem o erro e também a jurisdição do partido. Eu sou o primeiro suplente e tenho o direito de pleitear porque ele (Thiago Brochi) foi eleito pelo partido. Então, são vários erros que o próprio partido cometeu. Se fosse estivesse no lugar dele (Brochi), eu teria esperado. Ele sabia dos riscos”, aponta o suplente.
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