sábado, 27 abril 2024

Antecipação do 13º visa ‘girar’ a economia, diz prefeitura de Sumaré

A antecipação do pagamento do 13º pela Prefeitura de Sumaré, ocorrida nesta sexta-feira, além de garantir renda aos servidores, foi feita, segundo o Executivo, para “girar” a economia local no feriado prolongado. 

Parte dos servidores recebeu 50% do 13º salário e também foi antecipado o pagamento dos salários referentes ao mês de agosto a todo o funcionalismo. 

Segundo a prefeitura, o objetivo da medida também foi aquecer e fortalecer o comércio local, permitindo que os colaboradores municipais façam suas compras no fim de semana prolongado. 

Segundo a secretária de Finanças, Monis Márcia Soares, foram depositados R$ 2,5 milhões, referentes a 50% do 13º salário dos colaboradores que fazem aniversário nos primeiros meses do ano (até maio). 

O pagamento – assim como acontece desde 2017 – será feito de forma escalonada, conforme o mês de aniversário do servidor, mesmo com as dificuldades causadas pela pandemia do coronavírus. 

“Desde 2017, o prefeito Luiz Dalben (PPS) vem realizando o pagamento de 50% do 13º no decorrer do ano, para não sobrecarregar a folha do mês de dezembro e também como uma maneira de valorizar o servidor público, que vinha sofrendo com o descaso de administrações anteriores”, afirmou a secretária. 

“Mesmo com todos os desafios impostos pela pandemia, principalmente com relação à queda na arrecadação, os salários dos servidores de Sumaré estão em dia, já iniciamos o pagamento do 13º e também estamos conseguindo dar continuidade a diversas obras e melhorias para a população”, completou. 

Ela reforçou que a antecipação do salário do mês de agosto foi uma preocupação da administração para “girar” a economia local neste feriado prolongado. 

Os servidores tiveram reajustes salariais nos últimos três anos, de 4,75% em 2017, 2,85% em 2018 e 3,89% em 2019. 

Também foi reajustado o auxílio-saúde e implantado o cartão de vale-alimentação e do abono natalino. 

Monis Márcia lembrou da dificuldade do início do governo de Luiz Dalben, que assumiu a prefeitura com saúde em greve, colaboradores e fornecedores sem receber, repasses atrasados para as escolas do Proeb (Programa de Educação Básica) e entidades assistenciais, que também ameaçavam interromper os serviços à população, além de R$ 140 milhões de dívidas a curto prazo e R$ 500 milhões a longo prazo. 

“Com muito trabalho, planejamento e gestão eficiente dos recursos por parte das nossas equipes e do prefeito Luiz Dalben, as finanças foram sendo restabelecidas. Em 2017, quitamos mais de R$ 60 milhões de dívidas de 2016, liquidamos o passivo trabalhista, regularizamos os pagamentos atrasados e deixamos Sumaré com nome limpo, recuperando a CND (Certidão Negativa de Débitos) e a situação fiscal regular junto ao Cadin Estadual. Colocamos a casa em ordem, e isso tudo sem aumentar impostos ou estabelecer taxas, e também sem deixar a cidade estagnada”, afirmou. 

“Desde 2017, são diversos investimentos em infraestrutura e serviços que vêm sendo realizados para o bem da população”, completou. A regularização financeira permitiu a Sumaré receber novas verbas estaduais e federais, além de investimentos da iniciativa privada. 

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