sexta-feira, 19 abril 2024

Associações defendem obediência da quarentena

Decepcionadas com a decisão do governador João Doria (PSDB) desta sexta-feira (8), de prorrogar a quarentena até o dia 31 de maio, associações comerciais da região pedem que os lojistas sigam o decreto estadual. Favoráveis a uma reabertura com segurança do comércio, as entidades seguem tentando diálogos e propostas para uma possível brecha. 

A Acias (Associação Comercial e Industrial de Sumaré) declarou em nota que “continuará trabalhando e dialogando com as autoridades para garantir a flexibilização das normas de restrição de maneira responsável e segura. Até lá, para que o comércio funcione o máximo possível, está estimulando as vendas online, com delivery e drive thru”. 

A orientação para os associados é que “respeitem as regras estabelecidas pelo governo estadual para evitar possíveis punições em fiscalizações feitas pelas autoridades”. 

A associação chegou a enviar um documento à prefeitura solicitando reabertura gradual do comércio. 

O presidente da Acia (Associação Comercial e Industrial de Americana), Wagner Armbruster, declarou que a notícia não foi recebida com alegria. 

“Estamos decepcionados.Imaginávamos sim alguma flexibilidade porque nossa preocupação maior é a manutenção dos empregos. Sem empregos, sem consumo, o comércio para e as indústrias fecham. Somos a favor da vida e da manutenção da vida econômica dos cidadãos. Defendemos uma flexibilização autorizada para ao menos um número mínimo trabalhar com equipamentos de proteção, mas também seguimos a lei”, afirmou. 

A Acisb (Associação de Comércio e Indústria de Santa Bárbara) informou que se pronunciará sobre o aumento da quarentena apenas na segunda-feira (11). As associações comerciais de Nova Odessa e Hortolândia não se pronunciaram. Na região, as prefeituras afirmaram que seguirão o decreto estadual e estenderão a quarentena. 

Nesta semana, lojistas de Campinas declararam que cogitavam desobediência civil caso não fosse anunciada flexibilização da quarentena, segundo a Acic (Associação Comercial e Industrial de Campinas). 

A Prefeitura de Campinas até obstruiu vias para tentar aumentar o índice de isolamento, mas não adiantou. Mesmo que tivesse atingido, a decisão de Doria é para todo o Estado. Ele alegou ser impossível afrouxar o isolamento com uma alta crescente nos casos e mortes de coronavírus dentro do Estado. 

As associações comerciais da região, embora a favor, declararam que não pretendem seguir os lojistas de campinas e desobedecer a lei. 

Entretanto, devem se movimentar agora com a notícia de que a quarentena se estenderá até o fim do mês. A Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo) se reuniu para discutir o tema no fim da tarde de ontem. 

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