As aulas voltaram ao normal nas escolas estaduais da região e do Estado nesta quarta-feira (4), após paralisação de professores da rede nesta terça-feira (3). Mas a categoria deve parar novamente daqui a duas semanas, no dia 18. Está marcada para a data greve nacional da educação pública. Na região não será diferente.
“Era uma paralisação de um dia, voltaram normal, mas tem mobilização no dia 18 de março, que é a greve nacional da educação”, informou Zenaide Honório, diretora da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) na região. A adesão dos professores locais à mobilização ainda não foi estimada. “Ainda estamos construindo”.
A greve nacional da educação prevê ato na Assembleia Legislativa em São Paulo e depois passeata para ato unificado do funcionalismo na Avenida Paulista. As reivindicações são reajuste salarial, aplicação do piso salarial e jornada do piso, além de protesto contra a privatização e militarização da educação pública.
A Secretaria Estadual de Educação ressalta que, em caso de faltas não justificadas, os professores serão responsabilizados de acordo com a lei.
A PARALISAÇÃO
Pelo menos 30 escolas estaduais da região tiveram as aulas afetadas nesta terça-feira, afirmou a Apeoesp. Professores entraram em greve em mobilização contra a reforma da Previdência estadual, que foi aprovada na Assembleia Legislativa sob confusão com bombas, professores e policiais agredidos.
Em Americana, foram pelo menos 15 unidades de ensino atingidas pela paralisação. O sindicato não soube dizer o número de alunos que ficaram sem aula. São 82 escolas estaduais na região, ou seja, pelo menos 36% não tiveram a presença total dos professores. Nas que aderiram, poucos foram dar aula.
A Secretaria Estadual de Educação disse que as unidades possuem autonomia para definir calendário letivo de 200 dias, que deve ser encerrado até 23 de dezembro.