terça-feira, 14 outubro 2025
LEGISLATIVO

Câmara de Nova Odessa retoma debate sobre suposto caixa 2 e discute denúncias no Procon

Parlamentares discutiram denúncia de irregularidades na campanha de 2024, possíveis falhas no Procon e analisaram vetos do Executivo a projetos sociais
Por
Felipe Gomes

Na sessão ordinária da Câmara Municipal de Nova Odessa, realizada nesta segunda-feira (18), vereadores voltaram a discutir um suposto “caixa 2” durante a eleição municipal de 2024, que reelegeu o prefeito Leitinho (PSD).

Imóvel não declarado
A denúncia aponta que um imóvel na Vila Azenha teria sido alugado para reuniões de campanha com candidatos a vereador, prefeito e vice, mas os valores não constaram na prestação oficial de contas. O tema foi retomado pelo vereador Elvis Pelé (PL) em tribuna.

“Eu gostaria de me manifestar sobre uma representação apresentada aqui na semana passada, relacionada a um possível caixa dois de campanha ou a falsidade ideológica na prestação de contas do prefeito. Ele utilizou um espaço na Vila Azenha que não constou na prestação de contas. Esse imóvel estava em nome de outros secretários. É inequívoco que o local foi alugado para atividades da campanha eleitoral”, afirmou. 

Procurada, a Prefeitura de Nova Odessa respondeu que sua assessoria de imprensa trata apenas de assuntos administrativos. “Não está em nosso âmbito assuntos de campanha”, declarou em nota.

Parlamentares discutiram denúncia de irregularidades na campanha de 2024, possíveis falhas no Procon e analisaram vetos do Executivo a projetos sociais. Foto: Divulgação/ Câmara de Vereadores

Denúncias no Procon
Ainda durante a sessão, foi aprovado um requerimento que convoca o servidor responsável pelo Procon de Nova Odessa para prestar esclarecimentos sobre a atuação do setor. A convocação ocorre após denúncias de que o funcionário não estaria comparecendo ao trabalho.

O vereador Oséias Jorge (PSD) relatou que esteve no órgão e ouviu de estagiários que o assessor estaria ausente há cerca de 15 dias. “Eu estive no Procon e a estagiária me informou que faz quinze dias que o funcionário não aparece no setor. Então, perguntei quem era o responsável, e me disseram que é o ex-diretor da pasta, que hoje atua como secretário adjunto e está ajudando”, afirmou.

Sobre o caso, a Prefeitura declarou que ainda não recebeu requerimentos relacionados ao Procon. Não sendo possível nos posicionar neste momento

Vetos do Executivo
Na ordem do dia, os vereadores analisaram dois vetos integrais do Executivo. Um deles barrava o projeto da vereadora Priscilla Peterlevitz (União), que previa a instalação de fraldários em locais públicos e privados de grande circulação. O outro rejeitava a proposta que determinava a inserção do símbolo do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em placas de vagas preferenciais.

O vereador André Faganello (PL) pediu vistas, alegando que os vetos poderiam estar relacionados à perseguição política. Apesar da discussão, ambos os vetos foram mantidos por seis votos a dois.

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