quarta-feira, 21 maio 2025
SAÚDE

Campinas confirma primeira morte por chikungunya na história

Cidade registra cinco casos da doença em 2025
Por
Guilherme Pierangeli
Aedes aegypti transmite tanto a dengue quanto a chikungunya | Foto: Arquivo/TV TODODIA

Campinas confirmou nesta semana a primeira morte por chikungunya registrada na história cidade. A vítima foi um homem de 49 anos, morador da área de cobertura do Centro de Saúde (CS) Jardim São Marcos. Os sintomas em começaram em 25 de março, ele foi internado no dia 28 do mesmo mês e faleceu no dia 3 de abril. 

Casos registrados em 2025

A cidade registra, com este, um total de 5 casos da doença confirmados no ano. De acordo com a Secretaria de Saúde, três casos são autóctones, todos na mesma região do CS Jardim São Marcos — incluindo o caso que resultou em morte. Além deles, foram identificados um caso importado de outro estado e outro cuja origem da infecção não pôde ser determinada.

Os casos autóctones de 2025 que evoluíram para cura incluem uma mulher de 57 anos e um homem de 72 anos, ambos com comorbidades e atendidos na rede pública. Entre os casos importados, está o de um homem de 26 anos, com sintomas iniciados em 8 de janeiro, e o de uma jovem de 21 anos, com início em 19 de janeiro. Ambos foram atendidos pela rede municipal e não apresentam comorbidades.

Equipe da Secretaria de Saúde durante ações de combate ao mosquito transmissor da chikungunya e de outras doenças. | Foto: Divulgação

Medidas adotadas na área do CS Jardim São Marcos

Por conta dos casos, foram intensificadas ações de combate ao mosquito transmissor na região, o aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue. Na semana passada, a Secretaria de Serviços Públicos retirou 105 toneladas de resíduos descartados de forma irregular em bairros atendidos pelo CS São Marcos.

Sintomas e riscos da doença

A chikungunya provoca febre, dores de cabeça e dores intensas no corpo, principalmente nas articulações. Segundo a pasta, em muitos casos a diferenciação entre dengue e chikungunya só é possível com exames laboratoriais específicos.

A doença pode evoluir de forma grave, principalmente em pacientes com comorbidades, com risco de complicações neurológicas e cardíacas. Além disso, as dores articulares podem persistir por semanas ou até meses, afetando a qualidade de vida dos infectados.

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