Mais de 600 mil pessoas poderão ser beneficiadas em Campinas com a implantação de marginais na Rodovia Santos Dumont (SP-075), entre os entroncamentos com as rodovias Anhanguera (SP-330) e dos Bandeirantes (SP-348). O projeto, que visa melhorar o tráfego e diminuir os congestionamentos em um dos principais eixos rodoviários da cidade, já recebeu aprovação da Prefeitura e aguarda avaliação da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) para liberação das obras.
As vias marginais, com cerca de 7 quilômetros de extensão em cada sentido, foram planejadas para aumentar a fluidez no trânsito na região do Aeroporto Internacional de Viracopos, além de facilitar o deslocamento entre bairros como São José e Parque Oziel, que possuem alta densidade populacional. A proposta foi apresentada pela concessionária Via Colinas, vinculada ao grupo Via Appia.
Prefeitura propôs ajustes antes de aval técnico
Antes de ser encaminhado à Artesp, o projeto passou por revisões a partir de sugestões feitas pelo governo municipal. De acordo com a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, as modificações consideraram a integração com vias públicas e outras demandas locais. Após os ajustes, a proposta foi submetida à Comissão de Mobilidade Urbana e Planejamento Viário da Câmara de Campinas.
Durante a reunião, realizada em março, participaram vereadores, técnicos da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), representantes comunitários e membros do grupo responsável pela obra. O encontro teve como objetivo esclarecer pontos do projeto e permitir a manifestação da população.
Intervenções também contemplam passarelas e iluminação
Além da construção das marginais, estão previstas outras melhorias na infraestrutura viária da região. Entre elas, a instalação de passarelas para pedestres, reforço na sinalização de trânsito e ampliação do sistema de iluminação pública.
A Secretaria de Planejamento avalia que o avanço do projeto representa uma resposta a um problema crônico de mobilidade urbana na cidade. Segundo a pasta, a proposta está em discussão há mais de uma década e, caso seja aprovada pela Artesp, poderá finalmente sair do papel.