Um azulejista de 48 anos e uma operadora de produção de 45 anos foram detidos ao tentar resgatar um balão artesanal que caiu em uma área do IZ (Instituto de Zootecnia), na Estrada da Cultura, no Parque Fabrício, em Nova Odessa, na manhã deste domingo (17). A prisão foi feita pela Guarda Civil.
Os guardas municipais Tadeu, Peterlevitz, Lima Neto, Soares e Heidi avistaram o balão em queda e se dirigiram até o local, que abriga o centro de pesquisas e uma área verde.
Segundo a corporação, os patrulheiros flagraram dois homens tentando resgatar o artefato. Um deles se embrenhou no mato e escapou, enquanto o outro foi contido. Segundo a Prefeitura de Nova Odessa, o terceiro baloeiro que fugiu será investigado pela Polícia Civil.
Uma mulher que estava em uma picape e estaria dando apoio ao resgate também foi detida. Ambos foram levados à Central de Polícia Judiciária de Americana.
Segundo a dupla, acompanhou a soltura do balão, em Sumaré, e o seguiu até a queda, onde foi detida.
Na Central da Polícia Judiciária, em Americana, os dois foram autuados em flagrante com base no artigo 42 da Lei de Crimes Ambientais. Eles pagaram fiança no valor de R$ 2,2 mil e foram liberados. O balão foi apreendido pela polícia.
LEGISLAÇÃO
O artigo 42 diz que é crime “fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano”.
Além disso, a lei federal 9.605, de fevereiro de 1998, proíbe a fabricação, a venda, o transporte e a soltura de balões. O crime prevê pena de detenção de um a três anos ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.
Balões também oferecem perigo às aeronaves. O artigo 261 do Código Penal prevê pena de seis a dois anos para quem colocar aeronaves em perigo.