sexta-feira, 19 abril 2024

Com mais de uma hora de atraso , ônibus voltam à rotina

Os ônibus do sistema de transporte coletivo urbano de Americana, operado pela VPT (Viação Princesa Tecelã), saíram com mais de uma hora de atraso da garagem da empresa ontem (8), no primeiro dia depois da paralisação de motoristas que deixou mais de 20 mil passageiros sem transporte durante toda a quarta-feira.

Por volta das 7h30, o serviço havia sido normalizado e todos os coletivos urbanos circulavam em Americana. A paralisação de um dia foi motivada pelo medo dos funcionários de não receberem suas verbas indenizatórias, já que eles serão demitidos até o final do mês, quando a VPT deixará de operar o sistema para a entrada da nova empresa, a Sou Americana (Grupo Sancetur), que foi contratada emergencialmente para assumir a partir de 1º de dezembro.

Na quarta-feira à noite, os motoristas da VPT decidiram voltar ao trabalho, depois que o prefeito Omar Najar (MDB) interveio, reunindo sindicalistas e secretários, e prometeu solicitar ao (MPT) Ministério Público do Trabalho uma audiência para buscar uma solução para o caso dos trabalhares.

Ontem, a prefeitura cumpriu o acordo e protocolou no MPT o pedido de audiência, para definir garantias trabalhistas aos funcionários.

ASSEMBLEIA
Na madrugada de ontem, o vereador e presidente da Comissão de Trânsito e Transportes da Câmara, Thiago Martins (PV) acompanhou a assembleia dos motoristas da VPT com o Sindicato dos Condutores de Americana e Região, que representa a categoria.

“Houve um princípio de desacordo, mas foi resolvido imediatamente e eles aceitaram que alguns dos funcionários iriam para rua a partir das 5 horas”, disse o parlamentar.

O diretor do sindicato, Nadir Migliorin, e a direção da Princesa Tecelã garantiram que toda a frota vai operar normalmente nos próximos dias.  O sindicato pediu paciência aos trabalhadores até que seja realizada a audiência no Ministério Público.

A VPT informou ontem, em nota, que representantes da empresa pretendem se reunir hoje com o prefeito para apresentar uma proposta de pagamento das rescisões. O prefeito, porém, não confirmou o encontro.

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