quinta-feira, 25 abril 2024

Com saldo positivo, região cria 2 mil novas vagas de emprego

Caged aponta aumento da geração de empregos formais em outubro nas cidades de Americana, Santa Bárbara, Nova Odessa, Sumaré e Hortolândia

Vagas | Todas as cidades da região tiveram saldo positivo (Foto: Arquivo/ TodoDia)

As cinco cidades da região registraram, juntas, saldo positivo de 2.022 vagas de emprego com carteira assinada em outubro, de acordo com as novas estatísticas do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgadas nesta terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O número é resultado da diferença entre contratações e demissões em Americana, Hortolândia, Nova Odessa, Santa Bárbara d’Oeste e Sumaré.

Entre os cinco municípios, Americana apresentou o melhor resultado, com a ocupação de 795 novos postos de trabalho com carteira assinada. O resultado considera 3.910 admissões e 3.115 desligamentos, a maior parte no setor de serviços (1.505). No mês, o município apresentava estoque de 76.956 cargos ocupados.

O resultado de outubro ficou acima do saldo positivo de 464 empregos criados em setembro.

O setor de serviços foi o principal empregador em Americana em outubro, com 326 novos registros em carteira a mais do que dispensas, seguido pela indústria (271), comércio (158) e construção (39). A agropecuária foi responsável por um posto.

Santa Bárbara d’Oeste também fechou o mês de outubro com saldo positivo de 643 novas ocupações, sobretudo em serviços (322) e comércio (245), além da indústria (116). Agropecuária e construção registraram -18 e -22, respectivamente.

Em Nova Odessa, o saldo positivo de 118 postos ocupados em outubro foi mais tímido do que os 284 de setembro e os 444 de agosto. No município, a indústria foi quem mais gerou empregos (67), seguida do comércio (23), construção (16) e serviços (12).

Hortolândia teve resultado parecido, com 110 novos postos de trabalho, aquém dos 230 e 276 dos meses anteriores.

Em Sumaré, o saldo foi de 356, com a maioria das colocações (218) no setor de serviços, seguida do comércio (108) e indústria (43).

Para a professora Eliane Rosandinski, economista do Observatório da PUC Campinas, há uma recuperação do emprego muito associada à dinâmica dos serviços e comércio, que recuperam suas atividades após flexibilização das atividades, aliada à retomada da confiança de que a vacinação e o pior da crise sanitária já passaram, levando as pessoas a saírem mais. Ela também analisa o peso industrial da região, que colabora no aumento do emprego.

“Porém, o quadro ainda é de cautela, pois dados gerais de mercado de trabalho mostram que houve uma redução da renda, o que somado a inflação tira poder de compra e tirar a potência da recuperação”, ressalva.

Receba as notícias do Todo Dia no seu e-mail
Captcha obrigatório

Veja Também

Veja Também