A equipe de transição do prefeito eleito e atual vice-prefeito de Sumaré, Henrique do Paraíso (Republicanos), elaborou um relatório sobre o governo do atual Chefe do Executivo do município, Luiz Dalben (PSD), e divulgou que a cidade tem uma dívida de R$ 1,4 bilhão. O grupo político ao qual ambos pertenciam rompeu durante as últimas eleições. Henrique do Paraíso assume a cadeira na próxima quarta-feira, 1º de janeiro.
Segundo o documento, o valor da dívida corresponde a 93% de todo o orçamento de R$ 1,5 bilhão que Sumaré terá em 2025 para realizar as despesas. O relatório indica que há atrasos no pagamento de fornecedores e prestadores de serviço da prefeitura “com contratos vencidos e outros próximos do vencimento”. Para a equipe de transição, existe o risco de paralisação de serviços públicos”.
Ainda de acordo com o documento, a gestão Dalben deixa, para o sucessor, obras paralisadas, falta de servidores públicos e de vagas em creches, fila com milhares de pacientes aguardando consultas médicas, prédios públicos sem manutenção e desabastecimento de água.
As obras paralisadas citadas são a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Maria Antônia, a Escola Municipal do Jardim das Águas, o Hospital Municipal do Jardim Macarenko e viadutos na região central. Na área da Saúde, os problemas relatados passam pela fila de, pelo menos, 1.554 consultas com médicos especialistas e demanda acumulada de exames diagnósticos, como tomografias.
Na segurança, o relatório apontou que 43 agentes da Guarda Civil Municipal estão fazendo o patrulhamento, divididos em turnos. Com uma população de aproximadamente 280 mil pessoas, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a quantidade é classificada como insuficiente para atender aos moradores.
A TV TODODIA buscou contato com a administração atual de Sumaré, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.
