segunda-feira, 17 junho 2024
COMBATE A DENGUE

Equipes anti dengue de Nova Odessa Odessa ultrapassam de 38 mil ações contra o mosquito Aedes aegypti no ano

A equipe formada por dez profissionais atuou principalmente de segunda à sexta em diversas ações, e aos sábados em sistema de mutirão
Por
João Victor Viana
Foto: Divulgação / Prefeitura de Nova Odessa

Nesta semana, as equipes antidengue do município de Nova Odessa chegaram à marca de 38.378 ações contra o mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, zika e chikungunya – somente neste ano.

A equipe formada por dez profissionais atuou principalmente de segunda à sexta em diversas ações, e aos sábados em sistema de mutirão. As ações principais são o trabalho de BCC (Busca Casa a Casa), as nebulizações e diversas outras atividades de intervenção e conscientização.

Veja em detalhes os números atingidos pelas equipes antidengue desde 1º de janeiro:

• 10.301 visitas totais domiciliares;
• 6.540 imóveis visitados e vistoriados em busca de criadouros durante a semana;
• 3.761 visitas aos sábados, nos chamados “mutirões”;
• 10.037 ações diversas de outras naturezas;
• 17,4 mil imóveis passaram pela nebulização veicular, em localidades com dois ou mais casos positivos de dengue.

Nova Odessa tem 3.028 casos positivos de dengue até o momento. Desse número, a equipe da Saúde Municipal estima que ao menos 40% sejam de moradores de outras cidades próximas que buscaram atendimento médico na Rede Municipal de Nova Odessa.

Até o momento, uma morte foi confirmada, uma mulher de 42 anos. Há outros cinco possíveis óbitos por dengue que estão aguardando resultados de exames laboratoriais obrigatórios.

A prefeitura afirma que os trabalhos continuarão diariamente, mas alerta que a ação individual dos moradores é essencial para que os criadouros não se disseminem. A coordenadora do Setor de Zoonoses, Paula Faciulli, considera o Aedes praticamente um ‘animal doméstico’.

“De 80% a 90% dos ‘berçários’ (criadouros) do mosquito Aedes são encontrados no interior dos imóveis particulares. Principalmente em material acumulado, como embalagens, garrafas, pneus, vasos, mas também em calhas, ralos e box de banheiros, entre outros”, destacou a experiente médica veterinária.

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