quinta-feira, 23 janeiro 2025

Estado libera eventos sociais a partir do dia 17

Eventos com aglomeração, casas noturnas e shows, seguem proibidos 

Regras divulgadas nesta quarta-feira (Foto: Governo do Estado de São Paulo)

Com a queda na ocupação das UTIs e a melhora nos indicadores da Covid-19 em São Paulo, o governo do estado anunciou a volta dos eventos sem limite de público ou ocupação a partir do dia 17 de agosto.

Com isso, feiras corporativas, convenções e congressos vão voltar e sem limite de público a partir do próximo dia 17.

Eventos sociais, como casamentos, jantares, festas de debutante e formaturas, também podem ser realizados nesses moldes.

Mas os organizadores devem ficar atentos: se durante qualquer atividade ou se ao preencher a capacidade máxima do espaço aglomerações ocorrerem, o evento pode ser multado.

Além disso, o uso de máscaras e de álcool em gel e o distanciamento de um metro ainda são obrigatórios.

É o que afirma Eduardo Aranibar, subsecretário de Competitividade da Indústria, Comércio e Serviços da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do estado de São Paulo.

Eventos que gerem aglomeração, como bailes em casas noturnas, shows de médio e grande porte e competições esportivas com público, por exemplo, continuam proibidos.

Shows com público em pé, torcidas e pistas de danças devem ser liberados somente a partir de 1º de novembro, quando 90% dos adultos devem ter sido completamente vacinados. Nesta data, segundo o governo, todos os eventos estarão liberados.

A data de 17 de agosto coincide com as demais flexibilizações anunciadas pelo governador João Doria (PSDB) na última semana, quando serão retirados os limites de ocupação e horário dos estabelecimentos comerciais e de serviços.

Até o próximo dia 16, quando o governo estadual pretende ter vacinado todos os adultos com ao menos a primeira dose da vacina contra a Covid-19, os estabelecimentos comerciais estão autorizados a funcionar até 0h com 80% da capacidade.

A fiscalização dos eventos será feita em várias frentes, pela vigilância sanitária estadual e por meio de parcerias com o Procon, Polícia Civil e Polícia Militar.

A maior parte do trabalho, no entanto, fica nas mãos da vigilância sanitária municipal das cidades paulistas, diz Aranibar.

“A verdadeira força, onde temos o maior número de pessoas para fiscalizar, é na vigilância sanitária municipal, que são as prefeituras que lideram”, diz o subsecretário.

O governo conta também com a responsabilidade individual dos organizadores dos eventos, que podem levar multas caso transgridam alguma das regras impostas. “A gente conta muito com a estrutura do próprio setor, de responsabilização das pessoas caso algo dê errado, para garantir que as pessoas estejam seguindo as regras corretas. Caso algo dê errado, a pessoa sabe que pode ser responsabilizada”, afirma. 

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