sexta-feira, 19 abril 2024

Famílias que estavam desalojadas em Sumaré voltam para casa

As 25 famílias do Jardim Três Pontes que permaneciam abrigadas na Escola Municipal Antônio Palioto, região central, após as fortes chuvas do final de semana, retornaram definitivamente para suas casas, no início da noite desta segunda-feira (7).  Eles estavam no local desde sábado de madrugada, após a cheia do Ribeirão Quilombo.

Depois de vistoria e monitoramento da Defesa Civil da cidade, representantes do órgão e o prefeito da cidade, Luiz Dalben (PPS),  fizeram uma reunião com as famílias para comunicar a volta para casa  e quais os procedimentos que deverão seguir diante de novas ocorrências.

Os moradores foram liberados, levando para casa cestas básicas, roupas e kits de limpeza, colchões, além de fraldas e leite para as famílias com crianças ou idosos que necessitam. “Demos orientações e distribuímos os kits para levarem para suas casas, para que possam dar o primeiro passo no recomeço de suas vidas”, explicou a presidente do Fundo Social, Mara Dalben.

À noite, os moradores retornaram à escola para o jantar e depois regressaram para o bairro. Todo o transporte, assim como a alimentação e acolhimento, foi fornecido pela Prefeitura.

MINIMIZAR RISCOS
De acordo com o prefeito, desde o início das fortes chuvas, a administração trabalhou para minimizar os riscos para a cidade e prestar toda assistência às famílias desabrigadas.

“Agradecemos a população, que, num lindo gesto de solidariedade, tem realizado doações aos moradores desalojados desde sábado. São inúmeras doações que chegaram e ainda estão chegando, que nos ajudam a atender com dignidade e respeito essas famílias”, disse Dalben.

 
Foram doados pelos moradores, setor privado e entidades assistenciais alimentos, roupas, produtos de higiene pessoal, material de limpeza e colchões. Foto: Divulgação

 
Nos últimos dias, Sumaré registrou 143 mm de chuva, volume três vezes maior que o esperado para a semana e que, considerando também a grande precipitação nas cidades de Campinas e Hortolândia (acima de Sumaré), resultou no transbordo do Ribeirão Quilombo em alguns pontos da cidade, afetando famílias de áreas de ocupação, cerca de 2 mil casas e 16 bairros, entre eles – os mais prejudicados – Vila Diva, Jardins Primavera, Dulce, Basilicata, São Domingos e Chácaras Três Pontes.

As famílias que necessitaram foram abrigadas nas Escolas Municipais Antonio Palioto, na região central, e Ramona Canhete Pinto, na região do Matão, e receberam todo o tipo de apoio.

 
 
 
 
 

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