sexta-feira, 19 abril 2024

HM tem medicamentos para 30 dias

Em meio a um cenário de quase colapso na saúde em toda a região de Campinas, o Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, em Americana, tem recebido ampliações de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e dispõe, no momento, de medicamentos e insumos para tratar pacientes com Covid-19 por no máximo 30 dias. O hospital é o único da cidade a dispor de leitos de UTI atualmente. Nos outros, a ocupação é de 100%. A unidade tem contrato de fornecimento de oxigênio e não corre risco de ficar sem o produto.

Nas últimas semanas, as notícias de hospitais e cidades com dificuldades de obter oxigênio e insumos para tratar de pacientes infectados com o novo coronavírus têm se espalhado pelo Estado. Segundo informações da Prefeitura, não há risco iminente de isso ocorrer no único hospital público da cidade em período curto de tempo.

“O Hospital Municipal informou que possui estoque de materiais necessários para 30 dias, tanto de medicamentos quanto outros insumos. Em relação ao oxigênio, o HM possui contrato de fornecimento com a empresa White Martins, que vem ampliando a oferta ao Hospital”, informou a Prefeitura em nota.

A Administração destacou ainda que não recebeu nenhum tipo de medicamento dos governos estadual e federal, direcionados exclusivamente à assistência dos pacientes com Covid-19.

“O HM vem monitorando e fazendo compras por meio de contratos e, em situações em que a empresa vencedora do certame licitatório alega não ter o produto, o Hospital realiza a compra com dispensa de licitação, ou seja, em caráter emergencial”, trouxe a nota.

INTERNAÇÕES

Nas últimas semanas, a unidade passou por ampliação de leitos de UTI que evitaram o colapso no atendimento da cidade. Foi de 15 para 18 e depois para 21 leitos. Nesta sexta, porém, 19 destes estavam ocupados por pacientes com Covid. Ou seja, se não houvesse o incremento, haveria um paciente sem leito de UTI no município. Entre os 29 leitos sem respiradores, todos estão ocupados.

A situação é ainda mais preocupante nos hospitais particulares da cidade: 100% dos leitos do São Lucas, São Francisco e Unimed estão ocupados. Restam apenas sete leitos de enfermaria no primeiro e quatro leitos de enfermaria no segundo. Na Unimed, a ocupação de leitos de enfermaria também é de 100%, com 31 leitos.

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