sexta-feira, 14 fevereiro 2025

Limeira Rodeo Music terá protocolo de assistência às mulheres em situação de risco

Medidas fazem parte de parceria com a Rede Elza Tank de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, e foram motivadas por lei recém-sancionada que visa proteger e auxiliar mulheres em locais como bares, casas noturnas e eventos 

Foto: Divulgação

O Limeira Rodeo Music terá um protocolo de auxílio para as mulheres que se sintam em situação de risco no evento desse ano, após o governador Tarcísio de Freitas sancionar, no começo de fevereiro, uma lei que obriga bares, restaurantes, casas noturnas e eventos a combaterem o assédio e a cultura do estupro.

As medidas fazem parte de uma parceria com a Rede Elza Tank de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, que auxilia mulheres em situação de violência física e psicológica.

“Creio que será o primeiro evento de grande porte a adotar essas medidas”, afirma Erika Tank, vice-prefeita de Limeira e presidente da Rede Elza Tank de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, em entrevista ao g1.

“Conseguimos até aprovar há alguns anos uma lei municipal muito parecida com a estadual, mas com certeza essa medida recém-aprovada pelo governo é importantíssima para lutas como a nossa”, ressalta a vice-prefeita.

De acordo com Renato Cassiano, sócio da empresa organizadora do rodeio, o evento vai contar com pessoas específicas para auxiliar as vítimas, como funcionários que poderão acompanhar as mulheres até o carro no estacionamento ou para pegar um transporte de aplicativo.

A rede de acolhimento também está promovendo palestras de orientação e conversas com seguranças e outras pessoas que vão trabalhar na festa.

Além disso, o espaço terá cartazes fixados nos banheiros e em espaços estratégicos, com o objetivo de fazer com que as mulheres saibam que podem contar com toda a estrutura do evento e se sintam seguras.

Caso Daniel Alves

A lei, de autoria dos deputados Coronel Nishikawa, Marcio Nakashima e Damaris Moura, se baseia em medidas parecidas com as previstas no protocolo No Callem, criado pelo governo de Barcelona, em 2018, e utilizado no caso do jogador brasileiro Daniel Alves, preso acusado de estupro. 

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