quinta-feira, 25 abril 2024

“Loira” toma posse como novo prefeito interino de Paulínia

Depois de travar uma “guerra judicial” desde os primeiros dias de 2019, Antônio Miguel Ferrari, o “Loira” (DC), conseguiu ocupar a cadeira de prefeito interino de Paulínia nesta quarta-feira,  mediante liminar concedida pelo TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo), na terça-feira (22).

Com a decisão liminar do TRE-SP, Loira é o 12º prefeito de Paulínia, em cinco anos. Hoje, primeiro dia como interino no comando da cidade, ele concedeu entrevista coletiva à imprensa e tomou conhecimento da situação da prefeitura.

Loira vai começar a exonerar funcionários que trabalhavam com Cazellato. Ele já havia adiantado ao TODODIA, na terça, que “quer colocar o seu grupo político para trabalhar na prefeitura”.

Na entrevista coletiva de hoje, o novo prefeito voltou a dizer que suas prioridades são as áreas da saúde, educação, segurança e mobilidade urbana.

À tarde, quando Loira chegou na prefeitura para ocupar o Gabinete de prefeito, Du Cazellato (PSDB), que estava na chefia do executivo desde novembro do ano passado, já não estava no local.

A Justiça Eleitoral de Paulínia comunicou a prefeitura e a Câmara sobre a decisão do TRE-SP, por meio de ofício, na manhã de hoje. Cazellato deve reassumir a cadeira de vereador.

O TODODIA procurou o Cazellato por telefone, mas ele não atendeu e não retornou o contato até o fechamento desta edição.

DISPUTA JUDICIAL CONTINUA
O advogado de Cazellato, Marcelo Pelegrini, adiantou que será apresentado recurso para tentar reverter a decisão do Tribunal.

Apesar da concessão da liminar – medida que tem de ser cumprida de imediato – o TRE-SP ainda julgará o mérito do mandado de segurança apresentado por Loira e deu prazo de dez dias para Cazellato apresentar sua defesa.

Na decisão de terça-feira, o desembargador do TRE-SP, Fabio Pietro de Souza, pediu para que a Procuradoria Regional Eleitoral, após a defesa de Cazellato, também se manifeste sobre o caso.

Portanto, a disputa judicial entre Loira e Cazellato pelo cargo de prefeito interino de Paulínia continua.

A eleição complementar, por sua vez, só será realizada quando todos os recursos de Dixon Carvalho (PP) contra a cassação do seu mandato forem julgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que não tem data para acontecer.

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