domingo, 6 outubro 2024
FEBRE MACULOSA

Manejo de capivaras inicia nesta segunda-feira (21) em Limeira

Será necessário capturar os animais, e então, coletar amostras de sangue (sorologia); o resultado fica pronto em 48 horas
Por
REDAÇÃO
Foto: Divulgação/Prefeitura de Limeira

Nesta segunda-feira (21) será executado pela Prefeitura de Limeira, o manejo das capivaras que habitam o Parque Ecológico do Jardim do Lago para detectar se elas carregam o agente causador da febre maculosa, a Rickettsia rickettsii.

Para a execução da técnica será necessário capturar os animais, e então, coletar amostras de sangue (sorologia). A Secretaria de Saúde recebeu autorização da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, via Coordenadoria de Fauna Silvestre, para o manejo, na sexta-feira (17).

As amostras de sangue serão coletadas de 14 animais adultos. A captura dos animais ficará sob responsabilidade da Divisão de Vigilância de Zoonoses e Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Agricultura.

Inicialmente, haverá instalação de bretes, compartimentos para reter os animais. Na sequência, o local receberá a ceva (colocação de cana-de-açúcar e milho), como forma de atrai-los para dentro dos bretes.

Segundo a gerente da Divisão, Pedrina Aparecida Rodrigues Costa, o procedimento pode levar alguns dias até que as capivaras sejam devidamente contidas nos bretes. Após a captura, os animais serão sedados, microchipados e marcados (com raspagem dos pelos para facilitar a visualização). Só então, o veterinário fará a coleta do sangue. “Não há previsão de quanto tempo levará esse processo, a ceva dentro dos bretes será repetida até coletarmos o material de todos os animais adultos”, afirmou.

Os exames serão encaminhados ao Laboratório de Zoonoses e Doenças Transmitidas por Vetores (LabZoo), da Divisão de Controle de Zoonoses de São Paulo. Além da presença ou não da Rickettsia rickettsii, o exame irá informar o sexo dos animais. O resultado fica pronto em 48 horas.

Se o resultado indicar positivo, é sinal de que o animal já teve contato com a bactéria e possui anticorpos. “O animal está imune a uma nova infecção e não é transmissor da bactéria”, enfatizou Pedrina. Já o resultado negativo significa que o animal é susceptível ao contágio da bactéria. “Nesses casos, o procedimento a ser adotado será decidido pelo governo estadual”, frisou Pedrina.

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