sexta-feira, 22 novembro 2024

Mortalidade infantil é a menor desde 1996

O total de mortes evitáveis de crianças com até 5 anos em 2017 entre os municípios da RMC (Região Metropolitana de Campinas) foi o menor desde o início da série histórica, em 1996, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Os números relativos a 2018 ainda estão sendo computados.

O Ministério da Saúde registrou 412 mortes de crianças de zero a 5 anos em 2017. Estes óbitos são aqueles que poderiam ter sido evitados com ações de promoção à saúde, como imunização, cuidados com o recém-nascido e com a mulher durante a gestação e o parto, e o diagnóstico e tratamento adequados de doenças que levam à morte dos bebês. O número é o menor registrado desde 1996, quando 775 bebês morreram antes de completar a idade limite. Dez anos depois, a queda foi acentuada e o total de óbitos em 2006 chegou a 425 – o que representou uma redução de 45%.

Em mais de duas décadas, este número segue em tendência de queda, de acordo com a pasta. O último ano com dados consolidados sobre a morte de bebês também é o ano em que o Ministério da Saúde publicou uma nova cartilha com as Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal. O documento pretende “qualificar o modo de nascer no Brasil”, especialmente no ambiente hospitalar, onde a adoção de tecnologias e procedimentos tornam o nascimento mais seguro para a mulher e seu bebê.

A cartilha foi elaborada por meio da Coordenação- -Geral de Saúde da Mulher do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas, da Secretaria de Atenção à Saúde do ministério com o apoio de instituições, sociedades e associações de profissionais da saúde e das mulheres. “A publicação de diretrizes baseadas em evidência científica é um passo fundamental para desmistificar a assistência ao parto normal e contribuir com a melhoria da assistência obstétrica no Brasil”, ressaltou a conselheira federal Fátima Sampaio, integrante da Comissão de Saúde da Mulher do Cofen (Conselho Federal de Enfermagem), que participou da criação de diretrizes.

AMERICANA

Os dados do Ministério da Saúde levantados pelo TODODIA mostram que 124 crianças de até 5 anos morreram entre 2014 e 2017 em Americana. As estatísticas incluem as mortes ocorridas na rede particular e no SUS, responsáveis, cada um, por aproximadamente metade das mortes. A informação é da Secretaria de Saúde, que analisou as estatísticas do ministério e os registros locais. Segundo Lêda Maria Ribeiro, da Coordenadoria de Atenção Básica da pasta, a rede primária de saúde pública segue os protocolos de atendimento estabelecidos pelo Ministério da Saúde para gestantes, puérperas e crianças.

Outro trabalho desenvolvido pela secretaria são as atividades educativas nas Estratégias de Saúde da Família, com grupos de orientação às gestantes, além de consultas médica e de enfermeiros. “Reforçamos também o trabalho da equipe multidisciplinar do Programa “Mamãe Nenê” de estímulo ao aleitamento materno e foco na prevenção de doenças e promoção à saúde, que recebem as mamães e seus bebês após a alta da maternidade e inicia o acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento das crianças até 4 anos”, explicou

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