As alterações de trânsito adotadas nos viadutos Amadeu Elias e Ministro Ralph Biasi, conhecido como Centenário, promoveram uma melhora no tempo de percurso e reduziram os pontos de congestionamento na região central de Americana.
A avaliação é do secretário-adjunto e autoridade municipal de trânsito, Eraldo Camargo.
A Utransv (Unidade de Trânsito e Sistema Viário) adotou as mudanças sugeridas pela empresa Tranzum, responsável pelos estudos para otimizar o tráfego na cidade.
O fluxo de veículos sobre os viadutos Amadeu Elias e Centenário estava sendo monitorado pela unidade, que aguardava o início do ano letivo para concluir a avaliação de impacto das mudanças nas vias.
Em outubro do ano passado, o Viaduto Amadeu Elias passou a ter sentido único de direção (Centro-bairro) com uma faixa exclusiva para o Corpo de Bombeiros, no sentido inverso, em direção ao Centro.
No mês seguinte, o Viaduto Centenário ganhou a terceira pista, sendo duas faixas de rolagem no sentido bairro-Centro e uma terceira no sentido Avenida da Saudade.
De acordo com a Utransv, houve redução no trânsito parado nas ruas Presidente Vargas, Fernando de Camargo, Antonio Lobo, Dom Pedro, Nove de Julho, Sete de Setembro e nas avenidas da Saudade e São Jerônimo – o que levou o órgão a aprovar as mudanças.
“A gente entende que melhorou bastante o trânsito na região central, principalmente nas ruas consideradas problemáticas. Nós praticamente eliminamos os congestionamentos, nos cruzamentos a gente tinha muito carro parado”, avaliou Camargo.
Também não houve conflitos de trânsito com a implantação da faixa de emergência sobre o Amadeu Elias.
Segundo Eraldo, a média de utilização do viaduto pelo veículo da corporação é de 5 a 6 vezes por dia. “Não teve conflito por causa do volume de tráfego dos bombeiros, que é bastante reduzido”, declarou.
OPINIÃO
A fluidez foi sentida por quem passa mais tempo no trânsito – os motoristas profissionais.
“Antigamente a gente ficava muito tempo parado ali no acesso à Presidente Vargas, por exemplo. Diminuiu o trânsito e está fluindo mais. Mas as pessoas têm que dar muita volta, o que prejudicou a gente, por causa do preço do combustível”, disse a motorista de aplicativo Ana Paula Reis, 50.
Presidente do Sindicato dos Taxistas de Americana, Ezequias Pereira Carvalho também notou a diferença.
“Está mais rápido. No viaduto (Centenário), tinha uma parada em horário de pico para quem vinha no sentido Centro. Ali, por volta de 5, 6 horas da tarde, parava. Deu uma diminuída no trânsito sim. O que as pessoas ainda reclamam é ter que dar muita volta”, afirmou.