O governo do ex-prefeito Benjamim Bill Vieira de Souza (PSDB) deixou R$ 34 milhões no caixa da Prefeitura de Nova Odessa ao final de 2020, o último ano de seu segundo mandato, e encerrou o exercício com superavit orçamentário de R$ 9,8 milhões. Esse valor é a diferença entre o que foi arrecadado pelo município e o empenhado.
Em ano marcado pela pandemia, o governo Bill aplicou na Saúde 31,07% do orçamento (R$ 68,7 milhões), mais que o dobro do exigido pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), que é 15%.
Na Educação, o investimento foi de R$ 49,5 milhões, o que representa uma aplicação de 28,21% (o mínimo exigido é de 25%). O gasto com folha de pagamento foi de 51,3%.
Os dados foram apresentados em audiência pública realizada quarta-feira, no plenário da Câmara, e estão disponíveis no Portal da Transparência da prefeitura.
Em suas redes sociais, Bill exaltou os resultados fiscais e lembrou que todas as suas contas que já passaram pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) foram aprovadas (entre 2013 e 2018), bem como pela Câmara. Falta ainda a análise das contas de 2019 e 2020.
“Posso dizer, com satisfação, que colocamos em prática, desde 2013, ações que realmente deram resultado. E foram elas que nos fizeram enfrentar uma das maiores crises econômicas sem atrasar salário ou qualquer outro benefício dos servidores. Fui, sim, criticado em alguns momentos por medidas que adotei, mas sempre tive a certeza de que elas buscavam o melhor para Nova Odessa”, disse o ex-prefeito.
“Esses resultados evidenciam o cumprimento das metas, dos limites e dos princípios de gestão fiscal previstos na lei e, como consequência, a manutenção do equilíbrio fiscal de Nova Odessa”, afirmou Bill. “Acertamos em cheio quando criamos o Comitê Gestor, composto por representantes de todas as secretarias, responsável por analisar todos os gastos da prefeitura e que se reunia regularmente. Um grande trabalho de planejamento e gestão e que, sem dúvida, foi muito importante ao longo dos oito anos do meu governo”, completou.