As obras de construção da nova captação de água de Americana, com barramento no Rio Piracicaba, estão 60% prontas. A estrutura, erguida entre as avenidas João Nicolau Abdala e Lírio Corrêa (estrada velha de Limeira), na região do bairro Carioba ao custo de R$ 22 milhões, têm previsão de entrega para novembro deste ano.
O atual estágio das obras foi divulgado ontem, após vistoria do prefeito Omar Najar (MDB) ao local. Acompanhado por uma comitiva do DAE, assessores e Imprensa, ele visitou as estruturas e comentou a importância da obra. “Há muito tempo não se investia em saneamento. Americana terá um completo sistema de captação, tratamento e distribuição de água.
O investimento no barramento do Rio Piracicaba dará mais qualidade e segurança para a nova captação. Já entregamos os novos decantadores (de água) e, para completar o sistema, vamos construir novos reservatórios”, comentou o prefeito, lembrando da ordem de serviço dada na semana passada para a construção de mais reservatórios em diferentes pontos.
“Temos também a ETE Balsa, que fará o tratamento de esgoto, atendendo mais de 40 mil habitantes e que irá beneficiar a preservação da Gruta Dainese. São obras que muitas vezes não aparecem, tubulações, como água e esgoto, mas essenciais para as próximas gerações, para que tenhamos essa tranquilidade para a manutenção e o desenvolvimento de Americana” disse Omar após a visita.
ESTRUTURA NOVA
Segundo o diretor geral do DAE, Carlos Cesar Gimenez Zappia, a cidade possuía duas unidades de tomada de água Rio Piracicaba, sendo que uma delas foi construída no final da década de 1950 e está desativada. A única em operação data do início da década de 1970.
“A implantação da nova captação teve início em outubro de 2017 e o barramento, em julho de 2018. A previsão é finalizar as obras em novembro deste ano. O sistema de captação que está sendo construído em Americana é mais adequado e eficiente, além de poder de dobrar a capacidade de captação, se necessário. Já o barramento, ajudará em muito no armazenamento durante período crítico de estiagem, garantindo o abastecimento da população”, explicou Zappia.
Dos R$ 22 milhões investidos nas obras, R$ 14 milhões são recursos provenientes do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do Governo Federal e os outros R$ 6 milhões saem do caixa do DAE (Departamento de Água e Esgoto).