terça-feira, 16 abril 2024

Novo PS do Hospital Municipal deve ser entregue em junho

Com um investimento de R$ 2,6 milhões em recursos municipais, o novo PS (Pronto-Socorro) do Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, em Americana, deve ficar pronto até junho de 2019, de acordo com as projeções do prefeito Omar Najar (MDB).

A nova obra, assim que for entregue, vai ampliar a área total do hospital de 900 m² para 3 mil m².

O hospital municipal atende, em média, 600 pessoas por dia e é considerado referência no socorro a vítimas de acidentes rodoviários.

O TODODIA visitou o complexo na companhia do secretário municipal de Saúde, Dr. Gleberson Miano, e do diretor superintendente da Fusame (Fundação de Saúde de Americana), José Carlos Marzochi.

Durante a Administração Najar, a unidade de saúde recebeu um investimento de R$ 5 milhões, aplicados nas reformas da ala 1, do pronto-socorro infantil, da recepção e sala de espera do pronto-socorro, além dos corredores do hospital. “São R$ 5 milhões em um hospital que há 30 anos não via tinta nas paredes”, destacou Marzochi.

A entrega do novo PS pode ser antecipada em um mês, como estimou o prefeito. “Nós pretendemos, no mais tardar, terminar em cinco ou seis meses e poder atender melhor ali no anexo. Fora isso, temos feito uma série de melhorias no interior do hospital. A ala 1 foi totalmente reformada e é equiparada a um hospital de primeiro mundo”, declarou o prefeito.

Em 2018, a Administração Municipal também investiu R$ 1 milhão na compra de equipamentos hospitalares, como aparelho de ultrassom, mesa cirúrgica, raio-x portátil, aparelhos para teste de audição e cardiotacógrafo, além de duas máquinas lavadoras com capacidade para 100 quilos.

Para o próximo ano, a estimativa da Administração Municipal é reformar as alas 2 e 3, com um investimento inicial de R$ 1,2 milhão.

A subestação de energia, que mantém o hospital municipal em funcionamento, deve consumir quase 35% do total de investimento.

“A subestação é muito antiga e hoje opera no limite. A nova, em construção, vai alimentar tanto o hospital como o prédio novo, com um aporte de R$ 900 mil para a compra de dois geradores, além de um reserva”, explicou o secretário de Saúde.

O custo de manutenção do HM é hoje de R$ 4,5 milhões por mês – uma redução de praticamente 50% no valor gasto em 2015, segundo a assessoria de Imprensa da prefeitura.

O corpo funcional é composto por 190 servidores ligados à Fusame (Fundação de Saúde de Americana), 380 da prefeitura, 100 médicos contratados sob o regime de horas de prestação de serviço e 23 enfermeiros “terceirizados”, que complementam o quadro de enfermagem durante as escalas de plantão. “É um nível de infraestrutura que ninguém na região tem”, garantiu Miano.

RECLAMAÇÕES SÃO AVALIADAS
Apenas uma em cada cinco reclamações registradas por cidadãos atendidos pelo Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi tem fundamento. É o que afirma o secretário municipal de Saúde, Dr. Gleberson Miano. “Posso dizer que 80% das reclamações são infundadas, porque a gente olha cada uma delas”, acredita.

O gestor da área de Saúde em Americana informou que o período máximo de espera no atendimento do pronto-socorro é de “3 horas” para quem é classificado como “ficha azul” – classificação utilizada para identificar casos de pouca urgência.

Em casos de emergência, por exemplo, o HM atende com mais agilidade do que a rede de saúde privada, segundo o secretário. “Tem atendimento que é mais rápido que no particular”, explicou.

 
 

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